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Terça-feira, Abril 16, 2024

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“Maior escolaridade está associada a maior probabilidade de emprego”, diz José Ramalho em Portel na assinatura de 8 protocolos de formação (c/som e fotos)

Na passada terça-feira, 12 de Dezembro, o Centro de Emprego e Formação Profissional de Évora assinou, no I Encontro Regional de Gabinetes de Inserção Profissional (GIPS), 8 protocolos no âmbito do Programa Qualifica com o município de Portel, Freguesias e associações locais com a intenção de apoiar a qualificação dos trabalhadores.

Em declarações à Rádio Campanário, estação oficial do I Encontro Regional de GIPS, José Ramalho, diretor do Centro de Emprego e Formação Profissional de Évora sustenta que “a maior escolaridade está associada a uma maior probabilidade de arranjar emprego”.

O Programa Qualifica “é a terceira geração do programa Novas Oportunidades”, esclareceu o diretor, acrescentando que “no fundo, é trabalhar com as pessoas e com as entidades para melhorar, quer a escolaridade das pessoas, quer as suas competências profissionais”.

Formam assinados ”8 protocolos de cooperação com o município, juntas de freguesias e algumas associações locais”, que “sinalizarão os seus funcionários” para que, com a ajuda do Centro Qualifica, “possam elevar a sua escolaridade e as competências profissionais”.

De acordo com o responsável, muitas vezes os profissionais “têm a competência profissional, mas, por uma razão ou outra não têm o 9º ou o 12º ano”, no entanto, afirma que “está provado que a maior escolaridade está associada a uma maior probabilidade de arranjar emprego”, embora reconheça que “há também há pessoas que têm escolaridade e não têm resolvido o seu problema de empregabilidade”.

“Em termos gerais, aprender compensa”, declarou José Ramalho, acrescentando que “é bom para as pessoas e para a sociedade”, bem como, “uma mais-valia para a instituição”.

O diretor diz ainda que “o emprego para toda a vida não há, é um mito que desapareceu”, sustentando que “nos próximos 10 anos vão surgir muitos empregos que nem sabemos que existem neste momento”, referindo que “os miúdos que estão hoje no ensino básico, provavelmente vão desempenhar profissões que ainda não existem”, mencionou.

A criação de novas profissões é algo que “só se resolve com qualificação”, referiu José Ramalho, sustentando que, “antecipar o futuro” prevendo quais são os empregos onde haverá maiores dificuldades de manter as pessoas e antecipar as áreas onde haverá maior carência é “ajudar as pessoas”, acrescentou.

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