Em 2017, 20% dos residentes da região Alentejo encontrava-se em risco de pobreza ou exclusão social, surgindo os menores de 18 anos como a faixa etária da população com maior risco de pobreza (mais de 4 mil desse total), segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Neste estudo, o INE destaca que as crianças surgem como o elo mais fraco quando considerados os rendimentos e condições de vida da população alentejana, atestando que a existência de crianças no seio familiar agrava o risco de pobreza. Neste sentido, afirma que num agregado familiar composto por dois adultos e três ou mais crianças, o risco de pobreza ronda os 40%, sendo de 12% quando existe apenas uma criança.
Esta situação é agravada por condições habitacionais adversas, como alojamentos sobrelotados.
A nível nacional, a taxa de risco de pobreza e de exclusão social que se encontra em queda desde 2014, fixou-se nos 23% em 2017, menos 2% que em 2016.
Os cálculos do gabinete de estatística têm por base o inquérito às condições de vida e rendimento realizados em 2017.