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Alentejo vai acolher “a mais moderna” unidade nacional de abate diz Marco Henriques (c/som)

Nos últimos quatro anos, assistimos a um aumento significativo do volume de negócios da fileira da carne de porco em Portugal.

Entre 2015 e 2018, registou-se um aumento de 4% nos valores de autossuficiência do país, tendo as exportações registado um crescimento na ordem dos 3%, significando um aumento do volume de negócios no setor, que, depois de uma crise, dos 490 milhões de euros atingidos em 2015, passou para os 507 milhões de euros em 2018. Em valor, a suinicultura cresceu cerca de 17 milhões de euros nesse período.

A China apresenta-se como uma aposta segura no que a exportações diz respeito, representando mesmo mais do dobro das atuais exportações para todos os mercados ativos, segundo dados da Federação Portuguesa das Associações de Suinicultores.

Este trajeto iniciou-se em janeiro de 2019 nas instalações da MAPORAL, em Reguengos de Monsaraz, com dez contentores, no valor de um milhão de euros, a marcarem o início daquela que viria a ser uma relação de sucesso.

A janela de oportunidade surgiu com a peste suína africana, a China, um pais onde a carne de porco é ingrediente fundamental na cozinha, viu reduzida em larga escala a quantidade de suínos disponíveis, estavam criadas as condições para penetrar no mercado.

As previsões de exportações de carne de porco nacional para a China, o maior produtor mundial deste produto, apontam para 100 milhões de euros este ano  e 200 milhões de euros em 2020.

Segundo os dados disponíveis a China, produz, por ano, cerca de 430 milhões de porcos, sendo que os consumidores chineses, comem 55 milhões de quilos de carne de porco/ano.

Mas o investimento não ficará por aqui, segundo Marco Henriques da MAPORAL “o projeto inicia-se já este mês, com as obras, é um investimento de cerca de 15 milhões de euros, será a unidade mais moderna em Portugal”, confirma ainda o aumento de postos de trabalho “ irá ascender a 320 pessoas” além das 106 que já emprega.

No que a volume de negócios diz respeito Marco Henriques aponta para “ 100 a 120 milhões de euros por ano”.

 

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