A atleta eborense Ana Alexandrino, do Clube Raquel Cabaço, em Évora, é um verdadeiro exemplo de superação e uma genuína inspiração. Portadora de Trissomia 21, Ana nunca deixou que a diferença a impedisse de sonhar e lutou sempre pelos seus objetivos.
A atleta, hoje com 29 anos de idade, traz consigo um longo percurso desportivo e no seu palmarés guarda já várias conquistas. A última delas, já este ano de 2025, valeu-lhe o título de vice-campeã do lançamento do peso 3kg síndrome de down.
Ana Alexandrino está disposta a dar tudo pelo desporto adaptado em representação do Alentejo e para isso conta, como sempre com a ajuda do seu treinador, uma pessoa que tem sido essencial no seu percurso.
Considera que que a sua inspiração surge essencialmente daquilo em que acredita: “todos diferentes, todos iguais”, uma máxima que a tem acompanhado ao longo da vida e que nos dias de hoje tenta transmitir a todos aqueles com quem convive.
Para seguir em frente com esta paixão, Ana conta com o apoio, incondicional do Pai e da Mãe, lamentando que a nível oficial as ajudas sejam poucas.
Ana Alexandrino tem sido uma verdadeira embaixadora do Alentejo, no País e além-fronteiras. Alcançou em 2024 um feito histórico, tornando-se a primeira atleta a conquistar uma medalha, neste caso de bronze, num Campeonato do Mundo.
Apesar das limitações que a doença lhe impõe, Ana nunca se resignou e quer continuar a afirmar-se no panorama desportivo da região.
Ana Alexandrino é o espelho da dedicação e talento. É a prova viva de que, com apoio, inclusão e esforço, é possível alcançar grandes conquistas na vida.
Ana Alexandrino não desafia apenas estereótipos, a sua forma de sorrir para a vida inspira mudanças na sociedade quanto à inclusão, respeito e valorização das diferenças porque na realidade até podemos ser diferentes, mas no fim de tudo somos todos iguais.