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Borba: “Mais que encher camas apostamos na qualidade de vida dos utentes”, diz responsável no 12º aniversário do Lar Josefina (c/som e fotos)

Decorreu esta segunda feira, 3 de fevereiro, as comemorações do 12º aniversário do Lar Josefina Silveira Fernandes, da Aldeia Social da Santa Casa da Misericórdia de Borba.

A festa foi abrilhantada pela Tuna Sénior de Sousel e contou com tradicional bolo de aniversário para utentes, famílias e colaboradores.

A Rádio Campanário esteve presente e falou com Isa Gila, assistente social da instituição que começa por referir que tratar dos idosos “é uma tarefa bastante gratificante e de muita responsabilidade”.

A responsável afirma que “é com muito gosto, muito empenho e muito carinho que cá estamos a cuidar dos nossos idosos”, acrescentando que “acabamos por ser o apoio de muitas famílias.

“Da mesma forma que nós contamos com as famílias, é gratificante saber que eles também contam connosco”
Isa Gila

Questionada pela RC sobre a lotação das três estruturas residenciais para idosos (ERPI), Isa Gila explica que “as nossas três ERPI têm todas as camas lotadas, e temos lista de espera”.

A responsável refere ainda que “com o aumento da esperança média de vida cada vez teremos mais pessoas interessadas em ingressar nas nossas estruturas residenciais”.

Isa Gila explica que “temos vindo a crescer, em 2012 inaugurámos a última ERPI, o que nos leva a conseguir dar uma resposta minimamente satisfatória”, no entanto, “sabemos que não é suficiente”.

Para Isa Gila a instituição “tem vindo a apostar na qualidade de vida, não basta encher camas, as pessoas têm de ter um projeto de vida”, acrescentando que “o paradigma mudou, o importante não é apenas satisfazer as necessidades básicas, temos de ir mais além e dar qualidade de vida a todos estes utentes”.

A Santa Casa da Misericórdia de Borba aposta “que os últimos anos das pessoas devem ser vividos com muita dignidade”, acrescentando que “eles têm de sentir satisfeitos e acarinhados por todos aqueles que os rodeiam”.

Para que tal seja possível, e segundo nos relata Isa Gila, “temos médicos, enfermeiros e fisioterapeutas”, acrescentando que “procuramos ir de encontro aos gostos e aos hábitos que eles tinham no passado”.

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