As diligências efetuadas pelo Ministério Público tiveram por base uma “denúncia anónima”, diz a Câmara, que põe em causa a aquisição, por parte do Município, de um lote de terreno no valor de 7 mil euros, “que já não faz parte do património municipal”, salienta um comunicado emitido pela autarquia, assinado pelo presidente João Maria Grilo.
Assinala o documento que o processo foi “conduzido com transparência, em sessão pública de Câmara”, tendo sido sustentado por parecer jurídico dos serviços municipais e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo.
“Espera-se que esta ação contribua para o rápido esclarecimento e encerramento definitivo deste assunto”, acrescenta o mesmo comunicado, depois de anunciar que a Câmara está a colaborar com as autoridades para “esclarecimento célere e transparente”.
“A Câmara Municipal do Alandroal esclarece que tem colaborado com total transparência, sendo do seu maior interesse e do presidente que a situação seja definitivamente esclarecida com a máxima celeridade, evitando assim a instrumentalização indevida de uma ação essencial para o cabal e definitivo esclarecimento do caso”, lê-se na nota emitida pelo Município.