É oficial. Está assinado o contrato de financiamento para construção da Unidade de Cuidados Paliativos de Pardais, um novo equipamento, que irá localizar-se na antiga escola primária de Pardais, edifício cedido pela Autarquia à Fundação. O contrato foi assinado esta quinta-feira, em Lisboa, tal como a Rádio Campanário já tinha anunciado.
Através do plano de Recuperação e Resiliência foi assinado o financiamento de 882 mil euros, um dos 90 contratos de financiamento, hoje assinados pelo Governo, no valor total de 88 milhões de euros, com os setores privado e social para criar 3.300 lugares na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).
Tiago Abalroado, Presidente da Fundação Unitate, entidade promotora da candidatura que viria a ser aprovada, em declarações à Rádio Campanário congratula-se com a iniciativa, evidenciando o facto de a mesma ser promovida por uma IPSS.
O responsável sublinha que esta resposta vai dispor de “21 camas” permitindo que os utentes tenham um fim de vida com mais e maior dignidade.
O novo equipamento, que tem agora já garantida a verba do PRR, vai custar no total cerca de 2,6 milhões de euros. “Há agora a necessidade de estudar outras possibilidades de co-financiamento.”
Tiago Abalroado não avança para já uma data para a entrada em funcionamento, salientando contudo que o financiamento conseguido ao abrigo do PRR obriga a que a obra esteja concluída a 30 de junho de 2026, um prazo que pode vir ou não a ser prolongado.”
O Presidente da Fundação da Unitate desdtaca o apoio do Município de Vila Viçosa e da Junta de Freguesia de Pardais, com os Presidentes a marcarem presença na assinatura do contrato, e considera que esta foi uma “conquista histórica” que vai beneficiar o concelho de Vila Viçosa, o distrito de Évora e o Alentejo.
A nível nacional, o investimento agora feito vai permitir a criação de mais camas de cuidados continuados, camas de saúde mental e respostas domiciliárias, disse aos jornalistas a secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, no final da cerimónia de assinatura dos contratos, em Lisboa, que contou com a presença do ministro da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.
A maior parte dos lugares na rede vão ser criados nas regiões Norte (1.179) e Centro (1.617), seguido do Algarve (56) e da região Oeste e Vale do Tejo (56).
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