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Eléctrico Futebol Clube avança com participação criminal contra Associação de Futebol de Portalegre!

O Eléctrico Futebol Clube decidiu avançar com uma participação criminal contra o Conselho Jurisdicional da Associação de Futebol (AF) de Portalegre, em virtude de até esta data (passados 8 meses), o clube de Ponte de Sor não ter recebido resposta sobre o processo interposto no que à indicação da equipa de futebol sénior ao Campeonato de Portugal diz respeito.

Conforme notícia avançada pelo Mediotejo, o presidente do Eléctrico, Vitor Martins adiantou  que a decisão foi no sentido de avançar para Tribunal na busca da respostas e da verdade desportiva, dando ainda conta que a ação criminal tem outra componente ligada a “hipotéticas falsas declarações e documentações” apresentadas pela AF Portalegre para sustentar a decisão da subida de outro clube que não o Eléctrico.

Recorde-se que em causa está a contestação do Eléctrico Futebol Clube à decisão que o afastou da subida de divisão, tendo decidido agora recorrer às vias legais. A AF de Portalegre convidou a subir de divisão O Elvas, segundo classificado, e não o Elétrico, que liderava a competição, aparentemente em contradição com o próprio regulamento, o que o presidente da AFP nega, afirmando ser uma questão de “igualdade de tratamento”. Por isso, o Eléctrico decidiu recorrer da decisão para o Conselho Jurisdicional, mas não obteve resposta.

O Eléctrico de Ponte de Sor considera que o estabelecido pelo ponto 7 do regulamento da Liga Francisco Gil “prevalece” sobre o Decreto-Lei 18-A de 23 de abril de 2020, invocado pela AFP para tomar a decisão, e sublinhou na época o presidente do Clube ao nosso jornal que a posição tomada “somente visa defender o bom nome do clube e da terra, e repor a justiça e verdade desportiva”.

segundo o presidente o clube quer somente esclarecer a situação e o que está definido regulamentarmente, tendo vincado não estar contra ninguém neste processo, nem contra a AFP nem contra o clube O Elvas, somente pretende defender o clube e os seus direitos.

Em comunicado, a AFP explicou, por sua vez, que, na sequência da deliberação de conclusão do campeonato distrital, e por uma “questão de igualdade de tratamento”, indicava O Elvas para competir no Campeonato de Portugal e o Eléctrico era indicado para a Taça de Portugal.

Ou seja, a decisão da AFP assenta na média pontual dos clubes, uma vez que o Eléctrico tem um jogo e um ponto a mais que o adversário, e não nos critérios definidos no regulamento, nomeadamente no seu ponto 7, relativo às medidas excecionais previstas.

Naquele ponto, pode ler-se, está regulamentado que “caso a prova não possa ser concluída durante a época desportiva 2020/21, a mesma será homologada com a classificação existente na altura da interrupção”.

O Eléctrico liderava com 16 pontos, seguido por O Elvas, com 15, sendo que os critérios e a validade legal desta decisão da AFP foi há oito meses questionada pelos dirigentes de Ponte de Sor, que recorreram assim às vias legais para um cabal esclarecimento, mas que o presidente da AFS diz ser clara e transparente. Até ao momento sem resposta por parte do Conselho Jurisdicional, resta aguardar agora pelos esclarecimentos no desenrolar do processo em Tribunal.

Fonte: mediotejo.net

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