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Sábado, Dezembro 7, 2024

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“Estar em V.Viçosa é muito especial e é uma honra tocar ao pé do grande melómano que foi D. João IV” diz Ana Elias, do Carrilhão LVSITANVS(c/som)

O município de Vila Viçosa recebe hoje o concerto Carrilhão LVSITANVS.

O maior e o mais pesado carrilhão itinerante do mundo atuou esta manhã junto ao Paço Ducal estando ainda agendado para a parte da tarde, na Praça da República, pelas 18h00, uma nova atuação.

A Rádio Campanário esteve presente no primeiro concerto e falou com Ana Elias, responsável pelo Carrilhão LVSITANVS que começou por nos referir “este carrilhão é um carrilhão itinerante, este é o maior carrilhão do mundo composto por 63 sinos, o maior sino pesa 1300 kg em bronze e o mais pequeno cerca de 5kg.”

Ana Elias sublinhou ainda “cada sino é uma nota de música ligado pelo badalo a um teclado, tocado pelos punhos e onde é possível tocar todo o tipo de música.”

Segundo a responsável “não é habitual realizarem concertos na região Alentejo, mas gostamos muito desta região e gostávamos de vir cá mais vezes.”

Durante a pandemia de covid 19 “não existiram eventos o que para nós foi muito mau” referiu Ana Elias que acrescentou ainda “o investimento que está aqui está a ser pago e se não houver concertos é complicado.”

Ainda assim, durante este tempo foi desenvolvido um novo projeto que em breve arrancará e que é ligar o som dos sinos a faixas de música pré-gravadas “para chegar a audiências mais novas porque quando se pensa em sinos pensa-se em igrejas e música litúrgica, mas o que nós queremos fazer é tirar o carrilhão da torre da igreja e trazê-lo para o chão para mostrar às pessoas as suas potencialidades.”

A pouco e pouco os concertos estão a ser retomados e para Ana Elias “é um honra vir tocar este primeiro grande concerto ao pé do grande melómano que foi D. João IV por isso Este é um concerto muito especial.”

Quanto à importância de levar este tipo de música ao interior , Ana Elias refere “este projeto do carrilhão foi candidatado a fundos europeus precisamente para poder chegar aos territórios do interior” salientando ainda “a prioridade é levar a música até às pessoas.”

 

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