A Fencaça (Federação Portuguesa de Caça), irá iniciar um projeto de recuperação do Coelho Bravo e da Lebre, procedendo às primeiras colheitas de órgãos destas espécies, na zona de caça Evoramonte-Estremoz.
As amostras serão analisadas pelo INIAV (Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária), visando “arranjar uma solução para a Doença Hemorrágica Viral – DHV”, segundo comunicado da Fencaça. A doença afeta as populações de coelhos bravos e de lebres, tendo vindo a ser responsável pela sua “redução drástica”.
As espécies, avança a Federação, para além de terem um papel importante na atividade cinegética, contribuem para o “equilíbrio do ecossistema mediterrânio”.
Como noticiado anteriormente pela Rádio Campanário, trata-se de “uma doença de caráter viral”, à qual a lebre tem “alguma sensibilidade” e que “tem efeitos muito mais devastadores no coelho”.