António Mirinha começou a trabalhar pelos tenros dez anos. Perdeu o pai cedo e a vida não lhe deixou caminho alternativo. Viajou do Barro Branco até Borba para “servir” na casa de uma senhora viúva.
REPORTAGEM | Filipe Trindade
Mas cerca de três anos depois foi posto à prova por um dos momentos mais difíceis que enfrentou na vida. Uma broncopneumonia viria a deixá-lo às portas da morte. A gravidade da doença foi de tal magnitude que os enfermeiros chegaram a pensar que António tinha morrido, seis dias depois de ter sido internado no hospital.
Mas a mãe acabaria por ter a melhor surpresa de sempre. Afinal, o filho ainda dava sinais de vida.
Esta segunda-feira, António Mirinha celebrou 100 anos, assinalados em festa no Lar Manuel Ramalho, da Misericórdia de Borba. Um momento de orgulho para o lar, sublinhou a assistente social, Solange Miranda.








