No passado dia 26 de novembro a Assembleia Municipal de Redondo reuniu, tendo estado a votação o Orçamento Municipal para o ano de 2020.
O Orçamento viria a ser chumbado, muito por culpa dos votos contra do Partido Socialista, que mudou a sua posição relativamente ás reuniões de Câmara, onde se absteve.
Neste sentido, a Rádio Campanário falou com António Recto, presidente da Câmara Municipal de Redondo.
António Recto começa por afirmar que “não estou nada preocupado”, justificando a afirmação com o facto de “tenho falado com os vereadores e com as diferentes forças políticas e todos estão empenhados para que a Câmara funcione nas melhores condições”.
O autarca considera que “o chumbo do orçamento não vai afetar em nada o bom funcionamento da Câmara”, acrescentando que “como o temos construído ao longo dos anos, esta situação não vai afetar em nada o bom funcionamento da Câmara”.
“Não vou fazer revisões ao orçamento, não existe essa necessidade”
António Recto
O edil deixa a garantia de que “faremos as revisões que forem necessárias, quando existir essa necessidade”, estando convicto de que “as outras forças políticas também se empenharão nessas tarefas”.
Apesar desta serenidade, António Recto afirma que “não vou fazer revisões ao orçamento”, explicando depois que “vamos continuar com o orçamento que temos em vigor”.
O presidente explica então que “não é uma questão de duodécimos, simplesmente o orçamento que temos agora irá transitar para o ano seguinte”, acrescentando que “se estivéssemos a falar de uma questão de duodécimos, provavelmente, implicaria alterações e certamente que o levaria a votação novamente”.
Questionado pela RC sobre a posição do vereador do PS, o edil começa por referir que “aqui ninguém obriga ninguém a nada”, lembrando que “orçamento na Câmara passou”, o que o surpreendeu “foi a posição da Assembleia Municipal”.