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Quarta-feira, Dezembro 4, 2024

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Operações na pedreira de Borba continuarão “até termos a certeza de que não há mais viaturas nem mais vítimas”, diz comandante da Proteção Civil (c/som)

Decorreu esta sexta-feira, pelas 13h em Borba, o briefing relativo aos trabalhos nas pedreiras para onde colapsou a Estrada Municipal 255 que ligava Borba a Vila Viçosa (19 de novembro).

Na sessão, coronel Duarte da Costa, Comandante Nacional da Proteção Civil, disse que após a retirada da viatura e resgate dos corpos das duas vítimas, “esta operação está para continuar”.

Continuarão assim as operações de deteção de viaturas para “retirada das vítimas”, e de drenagem, continuando a chegar bombas para substituir e reforçar as existentes no teatro de operações.

Os trabalhos de drenagem do plano de água de maior dimensão para o de menor dimensão e depois para o exterior continuarão, “até termos a certeza de que não há mais viaturas nem mais vítimas”, aponta.

As operações decorrem “num ambiente muito complexo”, numa zona “perigosa, confinada, com água turva” que contém estruturas e cabos que impedem a normal execução dos trabalhos de mergulho, estando ainda dependentes da “estabilidade das paredes” e das “condições atmosféricas”, ressalta.

A viatura detetada na passada noite (29 de novembro), encontrava-se “encaixada entre 2 blocos de pedra dentro de água”, com a “a estrutura metálica muito deformada provando o encarceramento das vítimas no seu interior”.

Desta forma, foi necessário “retirar a viatura para uma plataforma seca, e fazer a operação de resgate das vítimas fora de água”.

Quando à existência de outras viaturas para além das conhecidas, afirma que “neste momento, não tenho mais nenhuma viatura localizada”, sendo que após a deteção e resgate da última vítima que se acredita existir, “outras operações terão a haver com a continuação dos trabalhos” de acordo com as autoridades responsáveis.

Aponta ainda que continuam a ocorrer pequenas derrocadas que devido à grande altitude da escarpa, “envolve sempre riscos”.

Questionado sobre as operações subaquáticas, afirma que “houve mergulhadores a trabalhar, há mergulhadores a trabalhar e haverá mergulhadores a trabalhar”.

 

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