João Oliveira afirma que o facto de não terem sido apresentados documentos relativos à TAP por estes conterem “informação sensível”, não é um caso isolado na medida em que “não é a primeira vez que um governo se recusa a apresentar à Assembleia da República documentos que são necessários às comissões de inquérito”. O deputado do PCP defende que tem de haver acesso a toda a informação necessária para se resolver a situação da TAP. Deve ter-se posse dos documentos requeridos.
João Oliveira menciona ainda que “os prejuízos que a TAP tem (há já quase uma década), são prejuízos fabricados (…) a gestão privada da TAP procurou retirar tudo o que podia retirar da empresa”. Também a “ANA aeroportos” tem de regressar à esfera do Estado, na opinião do deputado comunista.
Questionado acerca do caso do cidadão ucraniano que morreu às mãos dos agentes do SEF no aeroporto de Lisboa, o deputado classifica como “uma barbaridade” e também “inadmissível num Estado de direito”. No entanto – e mesmo já passados 9 meses – João Oliveira acha que a justiça funcionou de forma “rápida e exemplar”, e nega que tenha havido silêncio político durante todo este tempo. “É absolutamente mentira”, afirma. O deputado do PCP que foram feitas todas as diligências competentes num processo como este e que inclusivamente foram feitas visitas às instalações onde ocorreu o crime. O botão de pânico de que agora tanto se fala é justamente uma consequência dessas visitas feitas ao SEF que aconteceram em setembro.
João Oliveira refere ainda que “o PCP não pede a demissão de ministros, porque é irrelevante (…) vem outro e faz a mesma coisa”, declarou o deputado comunista no seu espaço de comentário semanal na Rádio Campanário.