A Revista de Imprensa desta terça-feira, dia 18 de outubro, contámos com o comentário do Eurodeputado Carlos Zorrinho do Partido Socialista.

Os temas abordados no dia de hoje foram: Aumentos no estado em 2023 e depois desacelera, o Gasoduto Ibérico e mais de 90% dos portugueses da comunidade cigana vivem abaixo do limiar da pobreza.

No que diz respeito ao primeiro tema começa por “realçar o princípio da concertação social e do acordo” destacando que “infelizmente, há muitos anos, em bons e maus contextos, a CGTP normalmente não faz parte de maneira que é muito importante que tenha existido agora este acordo.”

Para o Eurodeputado do PS é também importante “que haja um aumento maior assegurado em 2023 e depois temos que temos que ter presente que deve haver alguma flexibilidade pois ninguém consegue prever se os níveis de inflação que estamos a viver em 2022 e que se preveem para 2023, se vão ou não projetar também para 2024 ou 2025.”

No que diz respeito ao segundo tema, o Gasoduto Ibérico, o Eurodeputado do PS começa por sublinhar “a oposição tem vindo a defender acordos mas foram acordos que nunca saíram do papel” acrescentando “porque nunca houve condições políticas para eles saírem do papel.”

Carlos Zorrinho considera este acordo muito importante , sobretudo porque “rompe o bloqueio que fazia da Península Ibérica uma ilha energética.” Para Carlos Zorrinho o mais importante é ainda “a aceleração da finalização do cabo submarino para as energias elétricas”. Para o Socialista o Gasoduto vai permitir que “Portugal possa também através do gás colocar hidrogénio verde nos mercados centrais da Europa.”

Concluiu referindo “a oposição ficou com alergia deste governo ter conseguido o acordo politicamente suportado ao nível da Europa globalmente” e sublinha “este acordo é um acordo de todos os portugueses e de todos os europeus.”

Quanto ao terceiro tema, Carlos Zorrinho referiu”estes dados são chocantes e todos sabemos que em qualquer economia existe uma componente formal da economia” acrescentando “valia a pena enfrentar estes números que são chocantes e também fazer estudos sociológicos da componente da economia formal junta desta e de outras populações.”