Na revista de imprensa de hoje, 17 de janeiro, terça-feira, recebemos em antena o eurodeputado socialista Carlos Zorrinho, que se juntou a nós para comentar algumas das manchetes que abriram a agenda informativa de hoje.
Na ordem do dia estiveram: sondagem dá uma subida ao PSD quase colado ao PS,a greve dos professores e as negociações com o governo e emerg~encia na habitação-16 países europeuss já têm controlo de rendas.
No que diz respeito ao primeiro tema o Eurodeputado Carlos Zorrinho refere “as sondagens são sempre reflexo de um estado momentâneo de opinião das pessoas e obviamente que tudo o que aconteceu do ponto de vista política, da descredibilização global da ação política, é normal que tenha reflexo na opinião global dos portugueses.”
Ainda assim, considera “uma sondagem é bom retrato de um determinado momento mas muitas vezes não reflete o filme e eu acredito que o filme desta legislatura, ainda está no seu início e eu acredito que será um filme com final feliz.”
Relativamente ao segundo tema, Carlos Zorrinho espera “que as negociações sejam positivas e que haja uma boa atitude da parte dos negociadores todo” acrescentando “este sentimento de verem reforçadas as suas condições é comum a várias classes profissionais.”
Ainda a este propósito considera que “é necessário fazer um grande pacto nacional com a administração, com os servidores públicos , pacto esse que se traduz em programas com melhorias nas suas condições salariais.”
“Julgo que todos nós esperamos que essas negociações tenham o bom senso de conduzir a equilíbrios que não prejudiquem, como tem estado a prejudicar,no caso da educação, a progressão dos alunos e a complicar a vida das famílias, porque nós já perdemos muito tempo com a pandemia e não podemos perder mais” adiantou ainda o eurodeputado do PS. Ainda assim acrescenta “compreendo perfeitamente a luta dos Professores como compreendo outras e como compreendo também a necessidade que o governo tem de dar respostas.”
Por último e no que diz respeito ao terceiro tema, o Eurodeputado Carlos Zorrinho adiantou “é um caso preocupante, sobretudo às questões de urbanismo” acrescentando a este propósito que “em Portugal, teremos que encontrar uma política adequada às nossas circunstâncias.”