Comentário semanal do Eurodeputado Carlos Zorrinho aos microfones da Rádio Campanário (c/som)

Revista de Imprensa Escrito por  Alexandre Lambuzana 21 Mar. 2023

Na Revista de Imprensa de hoje, dia 21 de março, terça-feira, recebemos em antena o Eurodeputado socialista Carlos Zorrinho.

Os tema abordados no dia de hoje foram a partida do Comendador Rui Nabeiro, o anúncio do Governo referente ao pacote de medidas de apoio às famílias e o alerta das entidades para esses apoios por causa da questão da inflação e a polémica que está a envolver os 13 marinheiros das Forças Armadas Portuguesas

Relativamente ao primeiro tema, sobre o falecimento de Rui Nabeiro, o Eurodeputado começou por referir que "o Comendador Rui Nabeiro foi um homem sempre igual a si próprio, foi um homem que arriscou, que investiu, que inovou, que não escolheu o caminho mais fácil. Escolheu investir na sua terra, apostou na sua comunidade e nas suas gentes, apostou no seu clube de futebol e apostou em diversificar os seus produtos, porque os seus negócios são muito mais que o café Delta. Foi um homem inovador nas novas tecnologias, eu próprio o entrevistei para um livro que escrevi sobre a gestão de informação nas empresas e fiquei abismado com avisão e como ele antecipou como iam ser as empresas daí a 10/15 anos. Foi sempre um socialista, um humanista e, não teve que se adptar à moda dos tempos, foi apenas igual a ele próprio e penso que esse é o seu grande legado. Alguém extraordinário".

"Um dia destes estava a pensar, se fizermos um novo inquérito, de melhor português de sempre, nós teriamos a grande alegria de ter o Sr. Rui Nabeiro, de ser um grande exemplo de um grande português", acrescentou.

Questionado sobre o anúncio do Governo referente ao pacote de medidas de apoio às famílias e o alerta das entidades para esses apoios por causa da questão da inflação, Carlos Zorrinho referiu que "se os apoios serão os melhores, há que fazer uma análise. O Governo considerou que eram os mais importantes, em relação à questão do Banco Central Europeu, eu acho que os bancos europeus não aprenderam nada com a crise anterior. Não aprenderam que as crises se resolvem com as pessoas e não contra as pessoas e, acho muito bem que o Governo Português tenha aprovado medidas para apoiar as famílias. É evidente que é preciso controlar a inflação, é evidente que alguns têm que pagar a crise, mas não são as famílias mais vulneráveis, nem as famílias de classe média que têm que pagar esta crise. Temos de uma vez por todas perceber que a grande rasão das crises é o aumento das desigualdades".

Relativamente à questão dos 13 marinheiros que se recusaram a cumprir a missão no navio Mondego, o Eurodeputado comentou que "os marinheiros não cumpriram uma ordem. As Forças Armadas são uma estrutura de decisão vertical, não se pode discutir o que se vai fazer no momento, há que obedecer à cadeia de comando. Penso que o Almirante Gouveia e Melo esteve bem mas, depois houve todo um foco mediático que só prejudica a reputação das Forças Armadas Portuguesas e que, era bem dispensável. Sobre o acontecimento em si, foi um ato de insubordinação e resposta foi a mais correta"

"A segurança deles não estava em causa mas, quando se faz parte de umas forças armadas, por natureza, a segurança está sempre em causa. Um navio de guerra pode ter acabado de sair do estaleiro, pode ir para um combate e receber um míssil. O risco existe sempre e o que foi dito é que o navio estava em condições de viajar e até podia regressar caso essas condições se alterassem. Estar nas forças armadas é estar num contexto de risco", finalizou.

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