Os temas abordados foram: demissão dos Administradores da TAP e líder do PCP defende que a Sociedade nunca será verdadeira democrática se não existir igualdade entre homens e mulheres.
No que diz respeito ao primeiro tema, o Eurodeputado do PCP começou por referir “mais do que as soluções encontradas pelo Governo, nomeadamente no que diz respeito à sua administração e à trapalhada que veio a lume em torno da questão da compensação a Alexandra Reis, a questão que se coloca é quais são as políticas que estão a ser implementadas na TAP.”
Para João Pimenta Lopes o importante é perceber “que políticas existas com vista à sua valorização e à garantia que esta empresa, importante a nível nacional, possa continuar a operar enquanto empresa pública garantindo um instrumento fundamental de soberania nacional.” O eurodeputado do Partido Comunista Português defende ainda “ mais do que estes casos que são conhecidos e cuja responsabilidade importa apurar porque são de muita gravidade, aquilo que deveria estar na determinação da qualidade da gestão desta empresa é que objetivos estão traçados e se a administração nomeada estaria a fazer o caminho, como se vem confirmando, para a degradação e delapidação da empresa com vista à sua privatização, ou pelo contrário, aquilo que era necessário para o desenvolvimento nacional.”
Relativamente ao segundo tema, o Eurodeputado do PCP começa por sublinhar que “falta ao nosso país materializar as proclamações” acrescentando “aquilo que se continua a verificar é o aprofundamento das desigualdades e da exploração com impato agravado sobre as mulheres assim como a desvalorização da legislação laboral que penaliza em primeiro lugar as mulheres.”
João Pimenta Lopes realça que “o caminho é fácil de inverter se se concretizassem as proclamações.”