Comentário semanal do Eurodeputado Nuno Melo aos microfones da Rádio Campanário (c/som)

Revista de Imprensa Escrito por  Alexandre Lambuzana 25 maio 2023

Na Revista de Imprensa desta quinta-feira, dia 25 de maio, contámos com o comentário do Eurodeputado Nuno Melo, do CDS-PP.

Na rubrica de hoje foram abordados os se

guintes temas: alterações feitas pelo Governo no Sistema Nacional de Saúde, nomeadamente em blocos de parto que vão fechar no verão e o facto de o Primeiro Ministro não ter informado o Presidente da República sobre a intervenção do SIS.

No que diz respeito ao primeiro tema, o Eurodeputado do CDS-PP começou por referir que “o Governo está a matar o Serviço Nacional de Saúde. Todos nós vivemos percebendo as vantagens da conciliação entre o SNS, o setor privado e o setor e o setor estatal, devem ser cooperantes e devem ser complementados. Infelizmente desde de 2015 e da afirmação de uma 'geringonça' em que a extrema esquerda condicionou muitas das decisões, este Governo quis resolver problemas que são estruturais, muitas vezes no SNS com ideologia, sem ter em conta que o sistema vive assente no esforço inacreditável de médicos, enfermeiros e técnicos de saúde e não fez as alterações que são precisas

Nuno Melo acrescentou ainda que “todos os dias somos confrontados com casos de pessoas que morrem, que não conseguem primeiras consultas e de pessoas a quem não são executadas cirurgias que muitas vezes dependem para sobreviver, temos médicos e enfermeiros que saem do SNS para o setor privado porque são mal pagos, isto por causa de uma ineficácia total de quem tutela e não consegue fazer a diferença”.

Relativamente ao segundo tema, o Eurodeputado referiu que a sua posição quanto ao tema é que “o SIS mostra que, neste momento, a liberdade é um conceito muito relativo em Portugal. Isto pelo controlo partidário de instituições e pela introdução ilícita nas nossas vidas por parte do Estado. Num país democrático, os Serviços de Informação não acediam pessoas, não nos ligam para casa a meio da noite a pedir computadores, e isto a pedido de um Primeiro Ministro. Os Serviços de Informação não são uma polícia política, não estão ao serviço de governos ou de partidos, estão ao serviço do Estado”.

A Razão pela qual o PM não demitiu João Galamba, está no facto de quem exigiu a intervenção do SIS foi o próprio PM. O Secretário Geral que manda no SIS, depende do PM com estatuto de Secretário de Estado.”, acrescentou.

O deputado do CDS-PP referiu ainda que “está em causa um equipamento do Governo, nas mãos de um adjunto de um Ministro, ambos escolhidos pelo PM. Alguma vez na vida, o SIS, num caso assim, sem conhecimento ou pedido do PM? É evidente que não.”.

Questionado se deveria ser criada uma Comissão de Inquérito para o ocorrido, Nuno Melo diz que “sim. Quando o SIS age assim é a democracia que está em risco e não podemos desvalorizar, tudo tem que ser conhecido. Eu tenho medo de um SIS assim, porque não tem um escrutínio que tem a PJ, a PSP ou a GNR, e é por isso que não pode agir em casos de polícia”.

 

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