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Comentário semanal do eurodeputado Nuno Melo aos microfones da Rádio Campanário (C/SOM)

Revista de Imprensa Escrito por  26 Nov. 2020

O eurodeputado Nuno Melo, eleito pelo CDS-PP, no seu comentário desta quinta-feira, dia 26 de novembro, abordou aos microfones da Rádio Campanário a anulação da transferência de 476 milhões de euros do Fundo de Resolução para o Novo Banco e as divergências entre o deputado do CDS-PP, Telmo Correia, e a direção do partido.

O parlamento aprovou esta quarta-feira a proposta bloquista de alteração ao Orçamento do Estado que anula a transferência de 476 milhões de euros do Fundo da Resolução destinada ao Novo Banco, com votos favoráveis do PSD, BE, PCP e PAN. O texto foi viabilizado apesar dos votos contra do PS, Chega e Iniciativa Liberal.

Sobre esta anulação, Nuno Melo afirma ser “um tema muito sensível, não só pela necessidade de assegurar a solução financeira do sistema bancário do qual dependem muitas famílias”. Porém, afirma perceber a decisão, contudo refere que “os acordos são para cumprir” e teme pelas consequências. Questionado sobre quais as possíveis consequências afirma: “retirar-se a possibilidade de liquidez a um banco pode causar sérias dificuldades. Acho que o impacto desta medida só podemos percebê-la mais para diante”.

“Acho que se em algum momento a perplexidade justifica suspensões de quem seja, esses factos devem ser investigados. Antecipar sem contraditório, sem investigação, pode ser um risco quando termina numa decisão como esta”, frisa.

Relativamente à divergência entre o deputado do CDS-PP Telmo Correia e a direção do partido, que surgiu após o deputado afirma que discordou da posição assumida pelo partido em relação à renovação do estado de emergência, o eurodeputado afirma: “não acho que exista qualquer razão para a direção do partido promover essa tensão. Eu próprio tinha tweetado antes da votação que entendia, dadas as circunstâncias, que votaria, se dependesse de mim, a favor do estado de emergência. Há o direito vida e as pessoas mais suscetíveis à doença têm de ser salvas e isso implica que a sociedade tenha que ter cuidado e para ter cuidado, já percebemos que este plano é importante e por isso, se fosse deputado, eu concordava”.

No entanto, afirma que “não significa que o Governo não possa ter tido responsabilidades pela forma como relaxou durante o verão e levou a que a sociedade relaxasse, mas aqui chegados temos de estar juntos para tentar resolver o mal maior”.

Nuno Melo explica que “entendeu a direção que o voto devia ser a abstenção e o grupo parlamentar absteve-se, não há nenhuma razão para agravo. O grupo seguiu a orientação do partido”. O eurodeputado garante que qualquer deputado tem direito a “fazer uma declaração de voto”, pois “o deputado não é um autómato, um deputado tem pensamento próprio”.

Ainda assim, a direção do CDS não gostou e avisou o líder parlamentar que o CDS não serve para “passar cheques em branco” ao Governo.

Nuno Melo acredita que “o erro está em a direção do partido responder a uma declaração de voto de um deputado, até porque não faz sentido. O que temos é uma opinião de um deputado, o deputado tem direito à sua opinião”.

Na sua opinião o importante, neste momento, é que “existam regras de conduta para que as pessoas coletivamente ajudem outras a não ficarem doentes, ajudem outras a não morrer, ajudem o SNS que está a ficar sobrecarregado. Ninguém gosta de estado de emergência, mas menos gostam de ver o telejornal e ouvir o relatório com um número de mortes que é trágico. Todos nós queremos que isto seja superado, todos nós queremos que a pandemia termine”.

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