Nuno Melo, Eurodeputado do CDS, foi o comentador da atualidade nacional na revista de imprensa desta quinta feira na Rádio Campanário. Comentário onde a evolução da pandemia não deixou de estar presente. Para o eurodeputado “parece evidente de que quando o Estado decide com rigor tomar medidas e a população colabora, as contaminações diminuem. Quando se relaxa e se decide com os olhos da política o que deve ser tratado pela ciência, as contaminações aumentam”. Nuno Melo, por isso, que “o Governo tenha aprendido a lição”.
As escolas foram as últimas a fecharem e devem ser as primeiras a abrir, disse o ministro da Educação. São “esses arremedos de entusiasmo que me assustam”, diz Nuno Melo, para quem “as escolas devem abrir ou fechar de acordo com o que campo da ciência aconselha o Governo, para que as crianças, os professores e os funcionários possam estar em segurança”.
E se o líder do CDS diz que o ativista Mamadou Ba usa o ódio e o preconceito para ter existência política, Nuno Melo diz que Francisco Rodrigues dos Santos só “diz o que tem de ser dito e o que eu digo desde as eleições europeias”. O eurodeputado considera que Mamadou Ba “é uma pessoa que se diz ativista contra o racismo, mas que está carregado de racismo de cada vez que fala dos portugueses que o acolheram e que o recebem bem”. E realça que os senegaleses não têm nenhum tipo de ativismo em África, onde todos os dias acontecem as mais flagrantes e chocantes violações dos direitos do Homem, porque “se disse-se em África o que diz cá não se depararia com a condescendência bondosa com que os portugueses o tratam”.
O Conselho Nacional do CDS manteve Francisco Rodrigues dos Santos na liderança do partido e Nuno Melo deseja “que o CDS tenha sorte e que o Francisco consiga ter sucesso na sua liderança por nesse caso quem ganha é o meu partido”.
Já sobre a proposta de adiamento das eleições autárquicas proposta pelo PSD, o eurodeputado considera que vem “um bocadinho a destempo, porque ninguém sabe o que acontecerá nessa altura e como estará o país em agosto. Uma coisa é chegar a agosto e verificarmos que a pandemia está descontrolada, e aí parece-me mais do que evidente que devemos adiar as eleições. Outra coisa é chegarmos a agosto com a pandemia controlada”, conclui Nuno Melo