Na Revista de Imprensa desta quinta-feira, dia 09 de março contámos com o comentário do Eurodeputado Nuno Melo, do CDS-PP.
Na rubrica de hoje foram abordados os seguintes temas: a demissão dos administradores da TAP e ainda Bruxelas pressiona Governo a acabar com apoios anti-inflação até 2024.
No que diz respeito ao primeiro tema, o Eurodeputado Nuno Melo começou por referir “estas demissões não são um virar de página coisa nenhuma” acrescentando “o que temos aqui é mais uma demonstração da forma leviana como os Socialistas gerem as coisas públicas e como tratam o dinheiro dos outros.” Para o Eurodeputado do CDS-PP “ a TAP foi o capricho ideológico mais caro da democracia portuguesa” sublinhando que “3,2 milhões de euros depois, o Governo continua a decidir gerindo emoções fora em vez de racionalmente tratar boas decisões de gestão.”
O nosso comentador realça ainda o facto de o caso da indemnização paga a Alexandra Reis “não ter sido o único pois houve outras indemnizações que foram pagas e que a administração da TAP se recusou a dar informações.”
Para o Eurodeputado há muito mais que gera preocupação na TAP, nomeadamente “o seu destino, a credibilidade da gestão da empresa com o conhecimento do Governo de tudo o que lá se passava.”
Relativamente ao segundo tema, o Eurodeputado Nuno Melo salientou que “está em causa uma necessidade de, na medida do possível, as Instituições europeias , a Comissão em Particular, agirem de forma a controlar um assunto inflacionado que está a ter um grande impato na vida das pessoas e sobre a vida das empresas.”
O Eurodeputado do CDS-PP acrescenta ainda, a este propósito, “isto não invalida as diferentes medidas dos Estados que fazem com que a forma como se ataca este fenómeno inflacionista também tenha resultados diferentes, com prejuízos para Portugal.” O nosso comentador conclui referindo que “há uma conjunto de medidas a que as Instituições europeias deitarão mão, o que não invalida também um propósito de controlar os défices excessivos.”