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Comentário semanal do vice-presidente do PSD Salvador Malheiro aos microfones da Rádio Campanário (c/som)

Revista de Imprensa Escrito por  18 Jan. 2021

O vice-presidente do PSD Salvador Malheiro, no seu comentário desta segunda-feira, 18 de janeiro, abordou aos microfones da Rádio Campanário a rotura nos hospitais de Portugal devido ao crescente número de casos de COVID-19, as medidas que podem vir a ser anunciadas hoje após reunião extraordinária do Conselho de Ministros, as eleições presidenciais e as sondagens.

Relativamente à situação de limite que os hospitais portugueses vivem, Salvador Malheiro, afirma que se está a viver um “momento crítico” e que se tem de ter “consciência de que isto vai continuar nos próximos dias”.

Portugal é o país que regista mais casos diários de COVID-19 por milhão de habitantes e o quarto com mais mortes em 24 horas. A situação pandémica em Portugal tem tido números bastante altos de novos casos e por esse facto o Governo anunciou que hoje se iria reunir extraordinariamente em Conselho de Ministros para ajudar medidas.

Questionados sobre o que tem de ser feito e que medidas reajustar, o vice-presidente o PSD afirma que “o confinamento que foi decretado não terá sido suficiente porque há uma lista grande de exceções e de atividades que não mostram equilíbrio e, conhecendo o povo português, infelizmente temos sempre aquelas pessoas que estão à procura de contornar a lei com uma criatividade impressionante”.

O social democrata acredita que “o Governo devia ir mais além hoje e falo na questão de limitar ao máximos as exceções e encerrar escolas, sobretudo no 3º ciclo e Ensino Superior, deixando o 2º ciclo para equacionar porque já se percebeu que no 1º ciclo não vale a pena”.

“Não se compreende que na primeira vaga, tendo o número de casos inferior aos de hoje ter havido um confinamento bem mais apertado que aquele que hoje vemos. Nessa altura nunca chegámos a ter os hospitais em rotura, nunca houve necessidade de fazer triagens a pessoas que teriam necessidade de ter ventiladores. (…) acho que é imperativo ir mais longe porque por vezes é preferível dar um passo atrás e tentar salvar o máximo de vidas para depois poder dar dois passos em frente com a máxima confiança”.

Questionado se aquando da audiência do PSD com o Governo o partido propôs a medida de encerramento das escolas, Salvador Malheiro garante que sim e afirma: “o PSD foi o partido que esteve sempre a apoiar o Governo nos Estados de Emergência, porque colocou sempre o interesse nacional em primeiro lugar. Quando fomos ouvidos pelo Governo nunca nos foi apresentada a lista de medidas que iriam ser implementadas passadas algumas horas. O facto de termos estado sempre ao lado do Governo no apoio do Estado de Emergência, nunca fomos informados previamente das medidas que iam ser implementadas”.

Sobre o que pode mais vir a ser feito para travar o crescimento de novos casos em Portugal, reforça: “é preciso que os portugueses cumpram”.

“Se no Conselho Ministros houvesse uma clarificação maior em relação às exceções e ao que são as exceções, porque existem exceções injustas e que permitem que as pessoas contornem a lei, também ficaria mais satisfeito”, frisa.

Sobre as eleições presidenciais e o voto antecipado em mobilidade que aconteceu no dia de ontem, afirma: “apesar de haver um aumento em relação às últimas legislativas, o número global do voto antecipado ainda é residual. De qualquer forma é uma evolução que está a acontecer e no bom sentido”.

No entanto, tece críticas ao Ministério da Administração Interna (MAI), pois “há muito tempo que sabia quantas pessoas iriam votar antecipadamente e, mesmo conhecendo as regras sanitárias que são impostas para evitar que o contágio exista nos locais de voto, e mesmo sabendo que o processo do voto antecipado é mais demorado que o voto normal, creio que houve falta de planeamento, falta de preparação por parte do MAI”.

O social democrata afirma: “já percebemos que o Ministro está com a sua autoridade muito diminuída e creio que, mais uma vez, o Ministério ficou aquém das suas possibilidades e não prestou um bom serviço a Portugal”.

Porém, deixa um apelo “para que vão votar no próximo domingo”.

Quanto à campanha dos candidatos presidenciais refere que está a ser sui generis e que será um ato eleitoral que “vai ficar na história por coincidir com um dos picos da pandemia COVID-19 em Portugal”.

“Olhando para o espectro dos nossos candidatos vejo que se está a exacerbar algum fanatismo na maioria dos candidatos com tomadas de posição muito vincadas e está a faltar alguma moderação. A campanha de Marcelo Rebelo de Sousa tem sido moderada, mas o mesmo não se pode dizer da campanha de André Ventura, de Ana Gomes, de Marisa Matias, que tem acicatado posições de algum extremismo/fanatismo”, afirma.

Por fim, relativamente às sondagens que continuam a apontar o PSD com alguma distância em relação ao PS, diz: “as sondagens valem o que valem, são ferramentas boas para quem está a gerir partidos, para quem está a gerir projetos políticos, para nós o que conta mais são as eleições. Antes das legislativas temos presidenciais e autárquicas e o que importa ver é o resultado das presidenciais e depois as autárquicas. De todas as formas estamos atentos às sondagens, mas damos o valor que pretendemos dar”.

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