No primeiro trimestre de 2024, foram estudados 20.575 recém-nascidos no âmbito do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através da Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética do seu Departamento de Genética Humana.
De acordo com os dados agora revelados, segundo informação na página do INSA, e comparando com igual período do ano passado, realizaram-se menos 490 “testes do pezinho” (21.065).
De acordo com os dados do PNRN relativos aos primeiros três meses de 2024, observa-se que o maior número de bebés rastreados nasceram nos distritos de Lisboa e do Porto, com 6.316 e 3.597 testes efetuados, respetivamente, seguidos de Setúbal, com 1.676, e Braga, com 1.561. Por outro lado, Bragança (122), Portalegre (134), e Guarda (165) foram os distritos com menos recém-nascidos estudados.
O PNRN realiza, desde 1979, testes de rastreio de algumas doenças graves, em todos os recém-nascidos, o chamado “teste do pezinho”. É efetuado através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida.
O exame deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia de vida do recém-nascido.