“Devemos ser bastante rigorosos e criteriosos na administração das verbas. Nos montantes que recebemos como receitas para fazer face às despesas”, referiu o provedor da Misericórdia de Estremoz, Miguel Raimundo, à margem da Assembleia Geral que juntou 109 Misericórdias, em Fátima, no fim de semana.
O mesmo responsável assumiu que os tempos que decorrem são “confusos”, devido à crise política vivida por Portugal, a que se junta a desestabilização internacional, com impacto na economia e finanças.

“Os tempos que se avizinham são incertos”, enfatizou, destacando o papel das Misericórdias na proteção a quem mais precisa, puxando pelo “lado bom” do Compromisso de Cooperação para 2025 e 2026 assinado com o Governo, sobretudo ao nível dos lares, com “um aumento razoável de verbas”.
Mas não perdeu de vista o “lado mau”, que poderá criar dificuldades a quem menos tem. “Há que sensibilizar o Estado nessa matéria. Porque quando alguma coisa não está bem é sempre sujeita a correção”, resumiu Miguel Raimundo em declarações à Rádio Campanário.