Foi apresentado, este domingo, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Vila Viçosa, o livro “Entre a Flandres e Santo António – Uma História de Amor” , da autoria de José Domingos Ramalho.“Casa cheia” para conhecer a terceira obra do autor estremocense , um livro que traduz uma espécie de documento histórico que puxa para o presente memórias e pessoas que se foram perdendo pelo avançar dos anos.
Apaixonado pela leitura e pela escrita, José Domingos Ramalho, administrador da Rádio Campanário, escreveu os seus primeiros dois livros- “O Ameixa tem Uma Filha 2022″ e “O Motorista dos Cortes – 2023″ em homenagem à sua mãe.
“Entre Flandres e Santo António-Uma história de Amor” remete-nos para os anos da Primeira Guerra Mundial, as Aparições de Fátima e a Pneumónica, ou Gripe Espanhola, resultado de um exaustivo trabalho de recolha histórica e vai da aldeia alentejana de Santo António, até à Flandres, em França. A história passa por Vila Viçosa, vai ao Barreiro, vai de Estremoz, a Lisboa, do cais de Alcântara, ao cais de Brest. Começa com a guerra e acaba com ela, colocando em destaque o cenário miserável das trincheiras ocupadas pelos portugueses na 1.ª Guerra Mundial.
Em declarações à Rádio Campanário, o autor explica que “Vila Viçosa é uma terra que inspira muito boas recordações, mas também o recordar de boas amizades” explicando que a própria obra fala desta terra.
Uma das personagens da história, Mariana, tem “uma grande devoção à Padroeira de Portugal, Nossa Senhora da Conceição e isso só por si já era um facto extraordinário”. Acrescenta ainda que “outro dos personagens, que mais tarde viria a ser Papa também passou por Vila Viçosa e a história é real, aconteceu em 1567.”
A apresentação do livro contou com o apoio do Município de Vila Viçosa, tendo o prefácio da obra sido escrito por Tiago Passão Salgueiro, atual vice-Presidente da Autarquia.
Inácio Esperança, Presidente da Câmara Municipal, enalteceu o livro e o seu autor explicando que o mesmo “é uma homenagem a todos os calipolenses que combateram na Flandres” , destacando o papel fulcral dos alentejanos na guerra.
O autarca realçou ainda a estratégia do Município de apoiar os autores calipolenses ou que tenham obras com referência a Vila Viçosa “é o mínimo que podemos fazer por quem divulga a nossa história, as nossas gentes e a nossa cultura.”
Veja as imagens:









































