O Conselho Diretivo do Turismo de Portugal esteve esta tarde em Vila Viçosa para assistir à apresentação do projeto “Royal São Paulo Hotel Resort” , o Hotel de Luxo que irá nascer na antiga Fábrica da Sofal em Vila Viçosa.
Com um investimento estimado de 31 milhões de euros, o projeto contempla 60 quartos e 16 apartamentos turísticos e prevê a criação de 87 novos postos de trabalho.
O projeto foi apresentado em 2019 e vem reabilitar o antigo Convento de São Paulo, Construído no século XVI, edifício classificado como monumento de interesse municipal, que já sofreu várias alterações arquitetónicas e teve diversos usos.
O imóvel está desde o final do século XX devoluto e em avançado estado de degradação.
Gonçalo Carrington, Diretor Executivo da Investaureum, foi o responsável pela apresentação do projeto à comitiva do Turismo de Portugal e no final falou aos jornalistas sobre a importância deste projeto. O Diretor executivo começou por referir “nós queremos trazer para Vila Viçosa clientes com potencial para poderem estar aqui um período de três a quatro dias, que tenham potencial de fazer várias experiências, que irão estar disponíveis” considerando que “Portugal não pode ser vendido só como um destino de Praia pois Portugal tem uma riqueza cultural, gastronómica , patrimonial de outro mundo e cada vez mais quem vem de fora vê isso.”
O projeto explica “prevê a recuperação de património que está degradado para que se possa mostrar ao mundo o que de melhor temos, sempre com a génese de valorizar não só o património mas também a cultura do local.”
Questionado pela Rádio Campanário relativamente ao facto de já por diversas vezes ter sido avançado pela empresa responsável pelo hotel uma indicação temporal para o início das obras, não se tendo as mesmas concretizado e se a candidatura a financiamento de fundos comunitários para esta construção já tinha sido apresentada, Gonçalo Carrington referiu “Se fosse só de nossa vontade, este projeto já teria iniciado” sublinhando “o mesmo ainda não iniciou por duas razões: primeiro porque o 2020 já terminou e o 2030 só se iniciou agora e um projeto desta natureza e deste valor só é possível se tivermos o apoio de fundos comunitários para desenvolver e tivemos que aguardas que esses fundos fossem tornados públicos.” Ainda sobre a candidatura de financiamento a fundos comunitários , explica, “neste momento estamos a fazer a candidatura e iremos apresentá-la em breve.”
A segunda razão, acrescentou “tem a ver com a economia verde e a sustentabilidade e neste momento existe a necessidade de os projetos hoteleiros serem projetos verdes, com materiais e energias recicláveis e o nosso projeto não estava tão direcionado nesse sentido, então teve o mesmo que ser alterado e a sua adequação até aos fundos comunitários que neste momento têm essa exigência.”
O Diretor Executivo disse ainda que “a nossa ideia é começar o projeto, no máximo, se tudo correr bem , a seguir ao primeiro trimestre do ano que vem(2024).”




































