Os governos civis foram extintos em 2011, mas a presidente da Fundação Alentejo, Fernanda Ramos, continua a defender a utilidade daquele órgão da administração pública de Portugal como o representante do governo central em cada um dos distritos do país.
“Enquanto não tivermos concretizada a regionalização, nós não temos um representante da região junto do poder central”, assinalou Fernanda Ramos em entrevista à Rádio Campanário, assumindo que a extinção dos governos civis “foi uma perda significativa” com prejuízo ao nível da “coordenação dos diversos ministérios e dos serviços desconcentrados”, mas também junto da “prevenção de sinistros e incêndios”.
Recorde-se que o governador civil era um magistrado administrativo nomeado pelo Conselho de Ministros, que dependia do Ministério da Administração Interna.