A Ministra Margarida Balseiro Lopes, titular da pasta da Juventude e Modernização esteve esta quinta-feira na Universidade de Évora, para uma ação de promoção da Agenda Nacional de Inteligência Artificial.
Acompanhada pelo Secretário de Estado Alberto Rodrigues da Silva, a Governante participou numa sessão de debate que reuniu representantes de instituições de ensino superior, organizações do setor privado e do terceiro setor, além de cidadãos interessados na temática.
O encontro teve como principal objetivo a troca de ideias e a partilha de contributos fundamentais para a definição de iniciativas e ações-chave no desenvolvimento da Agenda Nacional de Inteligência Artificial.
A iniciativa insere-se no roteiro nacional destinado a ouvir diferentes entidades e a recolher contributos para a Agenda Nacional de Inteligência Artificial rumo ao desenvolvimento em Portugal, até 2030, de “um ecossistema robusto de inteligência artificial (IA), baseado na ética e na excelência científica”. Lisboa, Évora e Porto deram o pontapé de saída.
A Agenda Nacional de Inteligência Artificial é uma das iniciativas da Estratégia Digital Nacional aprovada pelo Governo no passado dia 12 de dezembro. As suas prioridades organizam-se em três eixos – (1) Talento, (2) Inovação e Investigação, (3) Infraestrutura – e as suas ações guiam-se pelas quatro dimensões da Estratégia Digital Nacional (Pessoas, Empresas, Estado e Infraestruturas).
De acordo com o Governo, a Agenda contemplará um conjunto de novas ações, que serão articuladas com iniciativas e projetos já em curso na Administração Pública. De entre as ações desta Agenda estarão o desenvolvimento e lançamento do 1.º LLM português, AMALIA, a implementação de um Fábrica de Inteligência Artificial em território nacional, e a aquisição de capacidade de computação a ser utilizada para desenvolvimento tecnológico relacionado com a Inteligência Artificial.
Sublinha-se que a Agenda Nacional de Inteligência Artificial será apresentada pelo Governo no final do primeiro trimestre de 2025, após um processo de auscultação e contribuição de todos os que pretendam partilhar os seus contributos, nomeadamente empresas, entidades e organismos públicos, associações e especialistas.