São duas as principais razões para o descontentamento dos motoristas de táxis nos concelhos de Vila Viçosa, Borba e Alandroal: por um lado existe a dificuldade de suportar os custos inerentes à profissão, como é o caso das formações periódicas, impostos pagos, e toda a manutenção da viatura, dificuldades essas aprofundadas pela cada vez menor afluência de clientes ao serviço. Por outro lado está em causa a portaria que limita os veículos com possibilidade de transporte de doentes.
A Rádio Campanário foi de encontro aos profissionais do setor para melhor compreender qual é a realidade que atravessam. José Ferreira, motorista de táxi há vários anos, falou-nos de como era a atividade quando começou e considerou que a diferença para a atualidade não é muita, uma vez que o negócio está cada vez pior. O taxista falou connosco ainda sobre outras questões, como é a questão da segurança, as dificuldades específicas nas localidades rurais e ainda a falta de apoios.
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A Rádio falou também com o delegado distrital de Évora da Associação nacional dos transportadores rodoviários em automóveis ligeiros, Inácio Aires, com o objetivo de perceber se algo está a ser feito no sentido de fazer face às dificuldades do setor. O delegado contou-nos que depois da última paralisação encetada pelos taxistas, o governo mostrou abertura para o diálogo, contudo já decorreram vários meses desde a promessa e o encontro continua sem ser agendado. Entretanto o dirigente disse-nos também que estão a ser pensadas medidas para diminuir alguns problemas económicos e de segurança.
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