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Sexta-feira, Março 29, 2024

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Ciclista redondense Bruno Pires termina carreira, por não encontrar um projeto que o motivasse (c/som)

O ciclista Bruno Pires anunciou o fim da sua carreira, depois de ter ficado sem equipa, após a extinção da equipa suíça que representava, a Team Roth.

A suíça Team Roth comunicou a intenção de extinguir a equipa continental profissional, mantendo apenas a vertente de formação de ciclistas sub-23.

Em declarações à Rádio Campanário, o ciclista de 35 anos, natural de Redondo, referiu que não foi possivel à equipa “continuar na categoria em que estava”, daí que Bruno Pires sentiu necessidade de procurar “um novo projeto”. No entanto, como avança, a comunicação tardia da decisão da equipa suíça, a 5 de outubro, levou a que a procura de uma nova equipa tenha resultado infrutífera devido a este ano, como afirma, as equipas já tinham “os seus planteis definidos”, condicionando “um pouco a relação procura/oferta”.

Também em Portugal, Bruno Pires procurou equipa, mas também aqui, e “mais cedo do que é normal”, este ano, as equipas também já tinham “os planteis definidos”.

Não tendo encontrado um projeto que o motivasse a seguir a carreira que abraçou ao longo dos anos e depois de ter estado nas melhores equipas do mundo, Bruno Pires diz que precisava de um projeto que o motivasse “porque a vida de ciclista profissional é bastante exigente e nós temos que ter um grau de motivação sempre muito alto porque senão acabamos por não encontrar essa motivação para sermos competitivos”.

O ciclista redondense recorda que foi um ano que lhe correu muito bem devido a ter estado “bastante competitivo”, tanto na Volta ao Algarve como nas outras competições onde terminou no top 25 “com resultados importantes atendendo ao ciclismo que estava a praticar, ao mais alto nível, que se pode dizer que há um índice importante de performance”.

Questionado sen o próximo ano equaciona integrar uma grande equipa, já que este ano todas elas já tinham os planteis definidos, diz que apesar de ser uma questão que o deixa a pensar, “a vida é feita de ciclos e tudo começa um dia e tudo termina e é importante aceitarmos as coisas dessa forma, quando já não nos faz sentido continuar”.

Devido à sua experiencia, Bruno Pires equaciona continuar ligado à modalidade “porque é uma mais valia e é o curso que fiz durante todos estes anos”, salientando que está aberto a todas as oportunidades, não descartando continuar ligado à equipa que representava, a suíça Team Roth.  

 

 

Bruno Pires representou a Milaneza-Maia, LA-MSS, Barbot-Siper, e as estrangeiras Leopard-Trek, Saxo-Tinkoff e Team Roth, tendo participado no Giro de Itália por duas vezes e na Vuelta a Espanha, além de inúmeras provas nacionais e internacionais de menor dimensão e onde pedalou ao lado de nomes como Alberto Contador, Cancelara, O’Grady, Voigt, os irmãos Schleck.

 

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