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Terça-feira, Março 19, 2024

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“Vamos ter campeão nacional na Baja de Portalegre, isso é mais do que seguro”, diz Miguel Fonseca da organização (c/som)

Prestes a levantar poeira em solo alentejano, a 32ª edição da Baja Portalegre 500 trás ao Alto Alentejo quase 400 inscritos de 24 nacionalidades, entre eles estão “grandes nomes internacionais”, alguns deles com possibilidade de sagrarem Campeões Nacionais ou Mundiais nas diversas categorias em competição.

Nomes como o francês Stéphane Peterhansel, que regressa dois anos depois, ou o português André Villas Boas, antigo treinador do F.C. porto e Chelsea, são dos mais conhecidos entre os inscritos entre os que disputarão a prova de 26 a 28 de outubro.

No entanto, sem deixar de parte nomes como Nani Roma, que faz equipa com Peterhansel pela X-Raid, Gregoire de Mevius, campeão do mundo de produção de Ralis e o filho Ghislan, faz parte da lista de inscritos de SSV, assim como Jutta Kleinschmidt, também nesta categoria.

Do Alentejo, António Maio encontra como principal rival Mário Patrão nas motos, em que “qualquer um deles a poder chegar às sete vitórias na prova” e Roberto Borrego que, nos Quads, “também pode chegar a sete triunfos na Baja”.

A antevisão é feita à RC por Miguel Fonseca, da organização da prova, a ACP Motorsport, que na sua 32ª edição tem como principais novidades o facto de “passar bem mais perto da zona de Santarém”, no município da Chamusca, “percursos antigos que voltam a ser percorridos” e, em relação à passada edição, “a Baja vai um pouco mais a Sul”, disse.

A Baja é pontuável para a Taça do Mundo de Ralis de Todo-o-Terreno da FIA e Campeonato de Portugal de TT, bem como para os Campeonatos Nacionais de Todo-o-Terreno Motos, Quads e SSV.

Certo é que “vamos ter campeão na Baja, isso é mais do que seguro”, disse o responsável, que de seguida explica que no Campeonato Nacional TT “está tudo em aberto” com quatro candidatos ao título”, são eles Hélder Oliveira (77 pontos), João Ramos (73), Tiago Reis (70) e Pedro Ferreira (62). Já nas motos e SSV, “ainda há mais uma prova para realizar, mas a Baja Portalegre pode, mais uma vez, decisiva”.

Questionado sobre o impacto local da prova, Miguel Fonseca faz referência às perto de 400 equipas inscritas, que perfazem mais de 600 pilotos e navegadores, mais as equipas, afirmando que “é um impacto direto muito positivo, porque estamos a falar de centenas de dormidas e refeições”, fora o facto de “atrair sempre milhares de espectadores”, acrescentou.

A todo o alcance que a prova tem junta-se o “impacto indireto dos jornalistas”, onde consta imprensa desde o Brasil à Rússia, que segundo o responsável vêm oferecer uma “projeção muito grande a nível nacional e internacional”.

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