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Sexta-feira, Março 29, 2024

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Apoios de 20% à Restauração são Irrisórios – “Porque estamos a falar de uma dezenas de euros” diz José Cuco (C/SOM)

Segundo as medidas determinadas pelo Primeiro-Ministro, na quinta-feira passada, o Estado irá apoiar com 20% das perdas os estabelecimentos de restauração em concelhos de risco, afetados pelas medidas restritivas declaradas para os próximos dois fins de semana.

A Rádio Campanário questionou José Cuco de Vila Viçosa, dono de um restaurante, acerca destes apoios em comparação com a solução do Lay-off no primeiro confinamento, à qual o empresário explica que “no início houve o Lay-off, que foi decisivo para nos mantermos à “tona da água”, agora a situação atual com os apoios que vão mandar para o Sábado que passou e o próximo fim de semana, quanto a mim, não estão a ser sérios na sua análise.”

Os donos de restaurantes, cafetarias e afins terão de comunicar, a partir do dia 25 no Balcão 2020 e “sob o seu compromisso de honra”, qual foi a receita que arrecadaram nos próximos dois fins-de-semana em que há regras de circulação mais apertadas associadas ao recolher obrigatório a partir das 13h.

O apoio determinado pelo Estado apresenta um valor monetário equivalente a 20% da perda da receita em comparação com a média da receita obtida nos 44 fins-de-semana que decorreram entre Janeiro e o final de Outubro. José Cuco, dono do restaurante da mata de Vila Viçosa, discorda da seriedade das medidas oferecidas. “Se eles querem dar 20% sobre o montante que se faz, deviam-se reportar ao ano anterior. Porque, de momento, eles estão-se a reportar aos nove meses deste ano, que nós estamos a trabalhar com 50% do espaço no restaurante e que estamos a falar de 44 semanas que se fez algum dinheiro, mas não estão a englobar as outras 11 semanas que estivemos parados,” 

 

“As contas não estão a ser corretas. Se quisessem ser sérios, era reportarem [aos vencimentos] do ano passado.”

 

“Teriam que equilibrar isto de outra forma da que estão a fazer, as contas não estão a ser corretas. Se quisessem ser sérios, era reportarem [aos vencimentos] do ano passado,” confessa José Paulo Cuco.

A época de maior rendimento para o restaurante “Os Cucos”, de Vila Viçosa, foram julho, agosto e setembro, mas explica o empresário que “comparando esses meses com as onze semanas que estivemos parados, esses 20% é uma coisa irrisória. Estamos a falar de umas dezenas de euros.”

A situação na Vila Calipolense ainda se encontra em estado grave, sendo este o concelho com maior incidência no Alentejo Central

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