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Entrevista com o Dir. José Salema sobre as novas normas na Esc. Sec. da Rainha Stª Isabel em Estremoz (c/som)

A quinta-feira, dia 17 de setembro, foi a data escolhida pela Escola Secundária da Rainha Santa Isabel, em Estremoz, para iniciar as aulas do ano letivo 2020/2021.

Devido à pandemia COVID-19 que está a assolar Portugal e o Mundo, o ano letivo anterior foi terminado com aulas à distância. Porém, para este novo ano letivo foi decidido que se retomariam as aulas presenciais, com todas as precauções.

Como a RC noticiou [ler aqui], a Direção-Geral Saúde já emitiu o guia de apoio da COVID-19 para as escolas.

Em entrevista à Rádio Campanário, José Salema, Diretor da Escola Secundária da Rainha Santa Isabel, fala sobre este ano escolar na instituição.

“Estamos a preparar [o regresso às aulas] com todos os cuidados, tentando, de alguma forma, salvaguardar a situação dos nossos alunos, dos nossos professores e do pessoal não docente”.

O diretor explica que haverá “um conjunto de medidas que têm como objetivo que haja um menor número de concentração de pessoas na escola em cada período de tempo. Vamos ter, por exemplo, entradas dos alunos a horas diferentes, os intervalos também vão ser diferentes, vão ser muito curtos, à hora de almoço vamos tentar sempre desencontrar o mais possível as turmas, temos outras turmas que vêm só de manhã ou só de tarde, percursos diferenciados no interior da escola e os serviços também vão ter acessos muito limitados”.

Sobre as aulas e o número de alunos em cada turma explica, que na instituição não haverá divisões, nem desdobramento de turmas pois estas não têm um número excessivo de alunos, porém “as turmas terão um espaço próprio, cada turma terá sempre a mesma sala, cada aluno terá de se sentar sempre no mesmo lugar”.

Sobre o Plano de Contingência da escola refere que este já existe há algum tempo, pois já existiram aulas presencias de 11º e 12º ano no final do ano letivo anterior, mas explica que existe uma sala de isolamento para casos suspeitos que surjam e ainda um protocolo a seguir.

“Quando há um caso suspeito, a escola tem sempre de reportar à autoridade local de saúde e tem de reportar ao seu superior hierárquico que é a DGEstE [Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares], para que seja tomada uma decisão em relação ao que deve ser feito. Todas as decisões serão sempre tomadas nesse sentido, sempre pela autoridade local de saúde e pela DGEstE, no fundo o protocolo é esse: reportar casos que aconteçam e aguardar orientações por parte da autoridade de saúde e da DGEstE, pois cada caso será um caso”, revela.

Quanto às expectativas para este ano letivo atípico, José Salema, tem a esperança de que tudo corra pelo melhor, mas revela que “estamos preocupados, nesta escola estamo-nos a preparar da melhor forma possível, mas sei que estamos todos preocupados com o que aí vem, mas é importante que mantenhamos a tranquilidade”.

Sobre os eventuais comportamentos de risco que possam existir por parte dos alunos ou de outros membros da comunidade escolar, afirma que tem de se cumprir todas as regras, “não há outra forma de atuar, todos os alunos, como todos os professores, como todo o pessoal não docente, todos vão ter de cumprir, só assim diminuímos a probabilidade de contágio de COVID-19. Espero que todos cumpram, é essa a minha convicção”.

A Escola Secundária da Rainha Santa Isabel que conta com 29 turmas, num total de cerca de 700 alunos irá iniciar o seu ano letivo dia 17 de setembro e o diretor da instituição apela “a todos que cumpram as regras que vão ser rigorosas. A escola que vão encontrar é uma escola diferente daquela que estavam habituados, mas só cumprindo as regras é que vamos conseguir enfrentar da melhor forma o que se avizinha. Deixo uma palavra de tranquilidade, de confiança, mas também um apelo para que todos tenhamos essa responsabilidade e cumpramos todas as regras com o objetivo comum de que tudo corra da melhor forma possível”.

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