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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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“Este Museu conta 800 anos de história da Azulejaria e hoje, 70 milhões de euros, não chegariam para fazer uma coleção destas”, diz Joe Berardo

Foi hoje apresentado à comunicação social o Museu Berardo Estremoz com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, dos Comissários da exposição, Alfonso Pleguezuelo e José Meco e de Joe Berardo, responsável pela coleção aqui exposta.

Devido ao momento pandémico que se vive, o Museu Berardo Estremoz optou por fazer uma abertura simbólica no dia 25 de julho com a presença de algumas entidades oficiais e convidados e apenas no dia 26 de julho abrirá ao público geral, com entrada gratuita até ao final do mês de agosto.

O Museu Berardo Estremoz é uma iniciativa conjunta da Coleção Berardo e da Câmara Municipal de Estremoz.

Joe Berardo, empresário e conhecido coleccionador de arte português e responsável pela coleção presente no Museu Berardo em Estremoz, quando questionado sobre possíverl renovação deste contrato/parceria, finalizados os cinco anos iniciais, , disse “quero que a Câmara tenha paixão pelas peças aqui presentes como nós temos, destacando o fato de na coleção existirem azulejos mesmo de Estremoz”.

Adiantou ainda aos jornalistas presentes nesta sessão que “a coleção aqui apresentada tem um investimento muito grande” e que ” se alguém hoje em dia quisesse fazer uma coleção idêntica, 70 milhões de euros não chegariam para esse efeito”.

Apesar da situação de pandemia vivida no nosso país, Joe Berardo tem uma grande expetatita relativamente ao número de visitantes para o Museu acreditando “todas as pessoas espalhadas pelo mundo vão querer ver esta maravilhosa coleção” enaltecendo a colaboração da Cãmara Municipal de Estremoz, pela tomada de posição de serem gratuitas as entradas até final deste mês de Agosto”.

Este equipamento museológico apresenta aquela que é considerada a maior e mais importante coleção privada de azulejos do nosso país, composta por conjuntos azulejares in situ, património integrado na Quinta e Palácio da Bacalhôa (Azeitão) e no Palácio Tocha (Estremoz), e por mais de quatro mil e quinhentos exemplares móveis, datados do século XIII ao século XXI, a Coleção Berardo permite percorrer a secular História do Azulejo.

Instalado no histórico Palácio Tocha, propriedade da Associação de coleções, recuperado para a instalação deste museu, ele próprio enriquecido por alguns magníficos conjuntos de azulejaria tardo-Barroca e Rococó, o Museu Berardo Estremoz apresenta um conjunto de Azulejaria Espanhola e um vastíssimo acervo de Azulejaria Portuguesa, compreendendo todas as épocas e estilos.

Este imóvel classificado, é agora um importante Museu, que conta as estórias e a História dos últimos séculos da azulejaria, através da exposição inaugural, intitulada “800 Anos de História do Azulejo”, comissariada pelos especialistas Alfonso Pleguezuelo e José Meco.

 

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