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Sexta-feira, Março 29, 2024

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Évora: “A obra é superior 1,3 M€; queremos dar ao centro histórico a importância que já teve” diz Pres. CM de Évora(c/som e fotos)

Comemorou-se hoje em Évora o dia da cidade e esta foi também a data escolhida pela Câmara Municipal de Évora para reabrir ao público o Palácio D. Manuel, depois de uma requalificação, um edifício simbólico e histórico na cidade de Évora.

O Palácio de D. Manuel ou, mais corretamente, a Galeria das Damas é a única construção que subsiste atualmente do antigo complexo do Paço Real de S. Francisco, tendo sido alvo de diversas intervenções de remodelação e conservação, sendo a última de meados do séc. XX. 

A Rádio Campanário esteve presente na cerimónia de reabertura deste equipamento cultural e falou com Carlos Pinto de Sá, Presidente da Câmara Municipal de Évora que, em entrevista exclusiva à RC, adiantou tratar-se de uma obra muito importante por duas razões “ primeiro porque estamos a reabilitar um património histórico da cidade preservando a sua identidade, valorizando Évora como património da humanidade; em segundo porque estamos a adaptar este edifício para o presente e para o futuro para as novas funções que tem que desempenhar em prol do desenvolvimento do futuro de Évora.”

O Autarca sublinhou que este espaço contempla “uma zona de exposição permanente localizada na sala do r/c, uma sala de exposições temporárias e uma sala de conferências (no 1.º andar), como não tínhamos até agora,  que permitirão complementar e enriquecer toda a programação do Palácio.”

O Centro Interpretativo da cidade, que agora se inaugura, pretende constituir-se como um local de “portas abertas para a população local e para quem nos visita, de modo a transmitir um conhecimento mais profundo sobre a história de Évora”, assinala o Presidente da Câmara, Carlos Pinto de Sá, que, acrescenta, “é fundamental que se mantenha a memória, pois é com ela que podemos construir o futuro.”

O edil não deixou de sublinhar que, “em termos estruturais, tem agora ligação direta à Praça 1.º de Maio, estabelecendo uma ligação espacial mais próxima entre os dois locais.”

“Estamos perante uma obra que enriquece e preserva a identidade de Évora, mas que aponta para um futuro melhor para quem vive e trabalha aqui “adiantou Carlos Pinto de Sá.

A obra, que decorreu durante cerca de dois anos,  representa um investimento de perto de 1 milhão e 300 mil euros acrescidos de cerca de 200 mil euros de investimento no Centro interpretativo, tendo a verba, como nos indicou o Presidente do Munícipio “sido candidatada a um programa da união europeia com comparticipação de 85%”.

Para Carlos Pinto de Sá “trata-se de um investimento muito significativo” acrescentando que o mesmo está integrado num programa de revitalização do centro histórico e que pretende “voltar a dar ao centro histórico de Évora a importância que já teve e que nós queremos que volte a ter.”

Por último e relativamente à aposta do Município em setores como o turismo, Carlos Pinto de Sá referiu “o turismo é muito importante, mas não é a única prioridade em termos económicos no Município de Évora.”

“Desde que chegámos à Câmara de Évora definimos uma estratégia de desenvolvimento na área económica que pressupões olhar para todos os setores e para a expansão, a diversificação, a inovação “ adiantou ainda o autarca.

Relativamente ao turismo, o presidente da Câmara Municipal de Évora adiantou-nos que antes da pandemia, este setor na cidade de Évora “ estava a crescer 20% e esperamos que, neste pós pandemia, possamos voltar a ter um crescimento turístico” sublinhando que Évora “quer um turismo que seja compatível com património e sustentável.”

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