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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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“Hoje não é difícil falar em milhões. Temos que ser profissionais, o tempo do amadorismo já acabou” diz Provedor da Sta Casa da Misericórdia de Évora(c/som e fotos)

As obras de empreitada da nova Unidade de Cuidados Continuados Integrados da Santa Casa da Misericórdia de Évora já arrancaram.

A construção desta nova estrutura que visa contribuir para melhorar a cobertura dos serviços da Rede.

Decorreu esta manhã, junto desta mesma obra, a cerimónia de bênção da obra, cerimónia que contou com a presença do Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho.

A Rádio Campanário marcou presença nesta cerimónia e falou com o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Évora, entidade responsável por esta construção, que nos adiantou “do ponto de vista de edificado entramos num novo ciclo porque vamos ter que renovar todo o edificado uma vez que o mesmo está instalado em edifícios muito antigos, não correspondendo às exigências dos regulamentos nem às exigências das pessoas que deles necessitam.”

Com um valor de mais de 2 milhões de euros, o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Évora espera “que não venham a existir atrasos” o que para já não acontece.

Segundo o Provedor da Misericórdia de Évora, esta é uma obra de “grande dimensão uma vez que se trata de uma Unidade de Cuidados Continuados com cerca de 45 anos e um piso, cuja capacidade ainda não está definitivamente assente , mas que andará na mesma ordem de grandeza, e que será utilizado na valência de Lar.”

O responsável adiantou ainda “tratar-se de um investimento superior a 5 milhões de euros e para o qual existiu um financiamento inicial de 1,5 milhões de euros vindo de fundos comunitários.

Segundo o Provedor da Misericórdia, e recorrendo a várias oportunidades que foram surgindo “ chegámos neste momento aos 3 milhões de euros, o que significa que os dois milhões de euros restantes são fundos próprios da Instituição.”

Ainda assim Francisco Lopes Figueira, está confiante que irá ser possível aumentar o financiamento para esta obra e acredita que o Programa Operacional do Alentejo possa vir a libertar verbas para este efeito.”

O Provedor avança que há data de hoje “temos 164 idosos, a maioria do distrito de Évora, mas temos pessoas de outras zonas do Alentejo, mas o que nós queremos é continuar a servir , independentemente de onde seja.”

Questionado como a Instituição consegue suportar um  investimento tão elevado como este, Francisco Lopes Figueira responde “o dinheiro não cai do céu, o dinheiro programa-se, procura-se, gere-se, no momento em que se recebe, no momento em que se paga “ acrescentando que a verba em questão, cerca de dois milhões, está quase toda em tesouraria no entanto temos outros projetos que também envolvem verbas avultadas.

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Évora termina dizendo que hoje em dia, para se fazer alguma coisa, “não é difícil falar em milhões. Temos que ser muito profissionais, o tempo do amadorismo já passou.”

 

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