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Sexta-feira, Março 29, 2024

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João Pedro Pais em entrevista exclusiva à RC diz que “a forma diferente que tenho de estar, é não me levar a sério” (c/som)

João Pedro Pais, cantor e compositor português conhecido e acarinhado pelo grande público, encantou os milhares de espetadores que assistiram ao concerto que teve lugar na Pedreira D’El Rei, em Vila Viçosa, no passado sábado (28 de julho), promovido pelo Agrupamento de Escuteiros 639.

Em entrevista exclusiva à RC, o artista aponta a beleza do espaço onde decorreu o concerto para o qual “estes jovens escuteiros tiveram a generosidade de nos convidar”, assim como a adesão e participação do “maravilhoso público”.

Relativamente ao local do concerto, apesar de considerar que durante o dia se tem uma maior perceção da pedreira, afirma que à noite, os holofotes “pintavam as pedras de cores” conferindo-lhe “uma beleza fantástica”.

“As vozes do público” juntaram-se à do artista, cantando as músicas “que as rádios deram a conhecer” numa partilha das “palavras cantadas”. “Eu canto as coisas que escrevo, mas o público é que faz a festa”, conclui.

Questionado sobre projetos para o futuro, declara estar agora a cumprir datas “e depois começar a pensar num disco para 2019”. Para este já tem algo escrito, mas “as coisas vão acontecendo de uma maneira não forçada”, aponta, inspirado “no que leio, no que vejo, naquilo que me influencia” como “as histórias das pessoas” e trabalhos de outros músicos. “Eu não invento nada […] dou o meu cunho pessoal”.

João Pedro Pais diz a esta estação emissora que se dedica “a cada concerto com a mesma garra como se estivesse no Rock in Rio”, sendo que os cinco elementos deixam “tudo em palco”.

Com um percurso musical iniciado há mais de 20 anos, desvaloriza a influência da sua participação no programa televisivo Chuva de Estrelas, para o lançamento da sua carreira musical uma vez que este, explica, ocorreu 3 anos depois, em 1997. Para a construção da sua carreira contribuiu a sua vontade, o público e as rádios, “não foi o programa”, declara.

“A forma diferente que tenho de estar, é não me levar a sério”, afirma, explicando não se considerar melhor que ninguém, conhecendo as suas capacidades e limites.

O artista aponta o seu passado no desporto, como algo que o ensinou “a cair e a levantar”, utilizando as derrotas para “conseguir outras coisas”.

Questionado se já sofreu quedas a nível musical, afirma ter caído algumas vezes, nomeadamente com o lançamento de alguma canção “que achamos ter potencial, mas não chegou ao público da maneira que nós gostaríamos”.

Conclui, avançando à Campanário que a canção que mais gostou de compor e interpretar foi o «Ninguém é de ninguém», declarando que “é um grande tema”.

 

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