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“O Alentejo tem verba e tem projetos aliciantes” afirma Presidente do NERE em cerimónia sobre a sustentabilidade empresarial (C/SOM)

Decorreu esta quarta-feira, dia 11 de novembro, a Sessão de Encerramento do projeto Alentejo Green Business Innovation, promovido pelo NERE – Núcleo Empresarial da Região de Évora. Este projeto visa sensibilizar o tecido empresarial para a implementação de medidas de economia circular e de sustentabilidade e é uma iniciativa cofinanciada pelo Alentejo 2020. Nesta sessão foram apresentados os principais resultados obtidos com o projeto e decorreu ainda a inauguração do “Espaço Sustentabilidade” e a entrega dos Prémios aos vencedores do Concurso +Eco.Alentejo Central.

Em declarações aos jornalistas, o presidente do NERE, Rui Espada, explica que este projeto “arrancou em 2018 e teve uma projeção bastante significativa, em que teve muitos participantes e foi bom para os empresários” e que quiserem transmitir “a importância da sustentabilidade e da economia circular e que de forma é que os empresários podem aproveitar essas situações”.

Rui Espada salienta que “estamos num movimento em que obrigatoriamente é o caminho que temos de fazer, para o bem de todos nós e a Europa também assim o pede. Temos que acompanhar a evolução e caminhar para um futuro melhor”. O dirigente falou ainda sobre a criação da “Sala da Sustentabilidade” no âmbito do projeto Alentejo Green Business Innovation, explicando que esta nova vertente “tem também uma App associada e uma Plataforma onde os empresários podem implementar e produzir as suas coisas”.

O presidente do NERE refere ainda que, ao longo destes dois anos de existência do projeto, as empresas “começaram a preparar os seus negócios neste processo” de sustentabilidade, frisando que “é um processo que não é só implantar e fica-se por aí, mas que venham aprendendo mais e já estão a por isso em curso e que daqui para a frente vão melhorando cada vez mais a sua sustentabilidade e a sua economia circular, de modo a que os seus negócios prevaleçam e que possam ser mais diferenciadores, ecológicos e sustentáveis”. Quanto aos setores de atividade que têm aderido ao projeto, Rui Espada enaltece que tem sido “transversal a todos os setores”.

Questionado de que forma este projeto se traduz na fixação de novas empresas na região, o dirigente sublinha que “todos os dias, tentamos fixar cada vez mais empresas na região. Obviamente que o COVID-19 não é desculpa para tudo, mas condiciona bastantes investimentos que as empresas estariam a pensar fazer num curto espaço de tempo e que neste momento está-se a tornar um pouco mais difícil”.

“As ajudas previstas vão chegando muito lentamente às empresas, que têm que se reinventar mais uma vez, como na crise de 2008. O Alentejo tem verba e tem projetos aliciantes e penso que se for bem estruturado, os empresários continuarão a apostar na região e esperemos que o futuro seja risonho para nós”, enaltece Rui Espada.

Por fim, o presidente do NERE explica que o facto de as empresas do Alentejo se tornarem mais sustentáveis “tem duas vertentes – atrai mais investimento e ver que há possibilidade de poder ser sustentável no Alentejo, como também essas empresas capacitam-se também de chegar com os seus produtos de uma forma diferente ao Mundo. Hoje há cada vez mais procura de produtos mais biológicos e de resíduos zero”.

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