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Sábado, Abril 20, 2024

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“O contrato de segurança de Monforte é resultado de uma visão inclusiva da política de segurança”, diz Eduardo Cabrita (c/som e fotos)

Foi assinado esta sexta-feira, dia 30 de outubro, o Contrato Local de Segurança de Monforte, com o objetivo de reforçar a segurança da população daquele concelho, que tem sido assombrada por inúmeros episódios de inseguridade. A cerimónia decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal e contou com a presença do Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

No total já foram celebrados mais de 30 contratos deste género por todo o país. Em declarações aos jornalistas, o Ministro afirma que há “uma avaliação muito positiva deste modelo de contrato local de segurança”.

Para Eduardo Cabrita, este é um exemplo “de uma parceria de grande proximidade com as autarquias locais, mas sobretudo uma visão inclusiva da política de segurança”.

Sobre estes tipos de contratos de segurança conta que existem “três tipos de contratos locais de segurança” sendo que “mais de três dezenas que estão até hoje celebrados”, sendo “uns fundamentalmente em zonas urbanas de grande densidade, nas periferias das grandes cidades”. Existe “contratos de segurança com todos os municípios do Algarve, tendo a ver com a dimensão turística e com uma região em que cerca de 20% da população é de nacionalidade estrangeira e temos alguns contratos de segurança em municípios rurais nos quais existem razões que o justificaram”.

O Ministro da Administração Interna fala da experiência de Serpa e Borba que “justificaram a celebração deste contrato em Monforte”.

Agora, em Monforte, será feito “o diagnóstico da situação local e a partir daí adotar as formas de intervenção necessárias para que se consolide nesta dimensão de proximidade aquilo que é um dos principais ativos do país”.

O governante relembra ainda que “quando o Global Peace Index diz por dois anos seguidos que Portugal é o terceiro país mais seguro e pacífico do mundo, isso é um ativo que vale imenso em termos de qualidade de vida, em termos de atração, de investimento, vale quando a pandemia se afastar, vale em termos de capacidade de captação de turismo. A segurança é um bem fundamental que é pouco discutida e para a qual normalmente só olhamos quando sentimos a falta dela”.

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