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Terça-feira, Abril 23, 2024

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“Os apoios que existem não chegam para cativar os jovens a serem Bombeiros Voluntários” diz Comandante dos Bombeiros de Évora(c/som )

 

 

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Évora celebrou recentemente os seus 140 anos.

A corporação, atualmente constituida por 73 elementos, tem as mesmas dificuldades que as restantes corporações do país, nomeadamnete a falta de recursos humanos.

A Rádio campanário falou com Rogério Santos, comandante dos Bombeiros de Évora sobre esta e outras dificuldade.

Rogério Santos começou por referir “a cativação de meios humanos, jovens para o voluntariado é a maior dificuldade” sublinhando “a sociedade terá que arranjar outros incentivos para captar a tenção dos mais jovens.”

Para o Comandante dos Bombeiros, eram necessários mais elementos na corporação. Questionado se na sua opinião o futuro dos bombeiros vai passar pelo voluntariado refere ”o futuro vai passar sempre pelo voluntariado apesar das exigências serem cada vez maiores e termos que criar equipas permanentes e profissionalizadas” adiantando “para completar essas equipas é sempre necessário elementos em voluntariado.”

“Ter pessoal profissionalizado 24 horas é um custo muito grande para o estado e para as corporações” refere ainda Rogério Santos que destaca, ainda assim a importância das autarquias “têm um papel preponderante no apoio aos seus corpos de bombeiros pois são elas que pagam uma parte das equipas permanentes assim como ajudam na aquisição de equipamentos.”

Rogério Santos considera ainda que “uma boa formação pode ser dada no quartel: sim era o que fazíamos antigamente e é o que vamos ter que voltar a fazer “ pelo que, na sua opinião, “é necessário rever todo o sistema de formação pois a formação inicial deverá sempre passar pelo seu corpo de bombeiros, por forma a ser mais célere.”

Para o Comandante dos Bombeiros de Évora “têm que partir das entidades e têm que ser uniformes em todo o país como entradas gratuitas em espetáculos, descontos na água ou no IMI” realçando “os apoios que existem atualmente não chegam para cativar os jovens neste momento.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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