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Terça-feira, Abril 16, 2024

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Terrugem: “Estou disposta a ficar se a creche continuar aberta. Caso contrário, não vou continuar a trabalhar na ABAT”, diz educadora da creche (C/SOM E FOTOS)

Como a RC noticiou este domingo, um grupo de pais acusou a direção da Associação Beneficência Amigos da Terrugem (ABAT) de alegado abuso de poder, no que diz respeito ao encerramento da creche. Esta quinta-feira, os pais iriam deixar os filhos na instituição, mas encontraram a creche de portas encerradas.

A Rádio Campanário esteve no local e falou com a educadora de infância da instituição, Susana Nabiça, que frisou que “houve muita falta de consideração e de respeito” por parte da direção da ABAT “pelas crianças e pelos pais, na forma de como tudo tem acontecido” e espera que “as coisas se resolvam pelo melhor, para o bem da instituição, das crianças e dos pais”.

“Esta valência é essencial para a Freguesia da Terrugem. Os pais têm de trabalhar e as crianças precisam de um sítio para ficar. É de extrema importância uma creche para o desenvolvimento físico e psicológico das crianças e numa freguesia rural é muito importante as crianças continuarem a frequentar a creche”, enalteceu a educadora de infância.

Questionada se já teve alguma informação por parte da direção da ABAT sobre o seu posto de trabalho, Susana Nabiça referiu que não houve ainda “nada formal”, mas que “já falámos com os membros da direção e estamos a tentar resolver as coisas da melhor forma, mas não sabemos o que irá acontecer”.

A educadora de infância adiantou ainda que a direção da instituição deu garantias que “não iria demitir ninguém”, mas frisou que “estou disposta a ficar, se a creche continuar aberta. Caso contrário “não vou continuar a trabalhar na instituição”.

Susana Nabiça acrescentou ainda que espera “que tudo se resolva pelo melhor, para o bem da freguesia”.

De acordo com um grupo de pais, no dia 20 de agosto foram surpreendidos por um comunicado afixado na porta da creche, que dizia que a mesma iria encerrar permanentemente dia 30 de Setembro de 2020 por insustentabilidade financeira”, dizendo ainda que a Direção da ABAT “não esteve na disposição de prestar qualquer esclarecimento ou justificação mais aprofundada”.

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