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“Vamos garantir que todos os eborenses que queiram votar o possam fazer em segurança”, diz Carlos Pinto de Sá (c/som)

Foto: JoséCoelho/LUSA

A 24 de janeiro irão decorrer as eleições presidenciais onde os portugueses são chamados às urnas para eleger o próximo Presidente da República.

No tempo atípico que se vive devido à COVID-19 estas eleições estão a ser preparadas por todos os municípios para que sejam cumpridas as normas da Direção-Geral da Saúde para evitar riscos de contágio do vírus.

Em entrevista exclusiva à Rádio Campanário, o presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, fala sobre estas eleições no concelho.

Questionado sobre a forma como vê estas eleições, afirma: “vejo com preocupação porque é fundamental que os processos democráticos se mantenham. A democracia afirma-se na prática e não apenas em palavras. É preciso exercê-la”.

Para o edil “a eleição do Presidente da República é um momento alto da nossa democracia e fazê-lo num período como este é complicado, ainda por mais num período em que estão em ascensão um conjunto de forças de extrema-direita que não víamos desde o fascismo, há mais de 40 anos, e que agora começam a aparecer e preocupam”.

Na preparação destas eleições no concelho o autarca explica que foi aumentado “de forma significativa o número de mesas”, assim como os espaços “de forma a que cada uma das mesas possa respeitar as normas da DGS”. Foram também alterados alguns espaços, como o caso da escola da Horta das Figueiras que “não tem espaço suficiente e transferimos para o pavilhão do Juventude que é perto e que tem uma área que nos permite garantir as normas de segurança” e está ainda a ser garantido que “quem quer votar de forma antecipada e quem está em confinamento possa votar”.

O presidente eborense revela que os votos na prisão de Évora já foram recolhidos e que agora se estão “a preparar as condições para que todos os que estão em confinamento e queiram votar o possam fazer, incluindo nos lares”.

Acredita que será “uma situação difícil” e que “vai ainda exigir algumas reuniões com a Segurança Social e com a Saúde para se decidir os processos concretos para que o risco de infeção seja o mínimo possível. Vamos garantir que todos os que queiram votar o possam fazer em segurança”.

Por fim, deixa um apelo ao voto: “É importante que se vote para afirmar que a democracia é fundamental e temos de a defender neste momento tão particular da nossa vida”.

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