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Sábado, Abril 20, 2024

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15 médicos iniciam formação na ULSBA sem garantia de ficarem no distrito de Beja, diz diretora do internato (c/som)

A ULSBA (Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo) recebeu este mês 15 médicos internos, que se juntam aos 47 já em formação em diferentes anos de especialidade.

“Temos sempre esperança que alguns deles, finda a sua especialidade, continuem cá a sua carreira”, diz Vera Guerreiro, diretora do Internato Médico da ULSBA, em declarações à Campanário.

Destes médicos, 8 internos irão receber formação geral durante um ano, passando por várias valências, “após o qual irão escolher a especialidade”.

Entraram 7 médicos para receber formação específica, um para cada uma das especialidades de medicina intensiva, “cirurgia geral, pediatria, ortopedia, medicina interna, genecologia, obstetrícia, psicologia”. Esta formação poderá durar até 6 anos “dependendo da especialidade”.

Na formação geral, os médicos internos passarão por diferentes valências, tendo assim “o primeiro contacto com a prática hospitalar”.

“Precisávamos que a maioria destes internos cá ficassem e mesmo assim teríamos dificuldades em colmatar as nossas necessidades”

A formação específica permite a estes profissionais que fiquem “progressivamente mais autónomos”.

Questionada sobre o número de médicos internos que continuam a sua carreira após o período de formação afirma que foram, “nos últimos dois anos, muito poucos”.

Na medicina interna e na medicina Geral e familiar, “tem ficado uma percentagem importante”, das restantes “vão ficando alguns pontualmente”.

“A nossa esperança é que alguns destes internos fiquem, mas precisávamos que ficassem todos”

Quanto aos quadros da ULSBA, “temos muita falta de especialistas”, afirma, apontando que a unidade “tem cerca de 70 quadros a menos em termos médicos”.

Vera Guerreiro afirma que a ULSBA está “com os quadros muito reduzidos e com uma faixa etária dos assistentes hospitalares muito alta”.

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