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Sexta-feira, Março 29, 2024

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300 militares das Forças Armadas no terreno pelo menos até domingo

Cerca de 300 militares vão estar no território continental até amanhã, domingo em missões de vigilância e patrulhamento dissuasor de fogos florestais, de acordo com a informação avançada pelo Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA).

As ações agora programadas vão ocorrer em oito distritos de Portugal, “empenhando 18 patrulhas diárias (quatro da Marinha e 14 do Exército), num total de 162 militares nos três dias”, lê-se em comunicado do EMGFA.

“Resultante de um pedido da GNR ao EMGFA, foi igualmente ativada, desde quinta-feira e até ao final o dia desta sexta-feira, uma aeronave P-3C CUP+ORION, com uma tripulação de 13 militares que está a sobrevoar 15 distritos”, refere.

Aqueles números de efetivos somam-se aos 119 que já se encontram nas mesmas funções: “108 militares no âmbito do Plano Faunos, em apoio ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, nove militares no âmbito de protocolos municipais, em missões de vigilância e sensibilização da população, e dois militares que constituem a tripulação do helicóptero “Koala”, que realiza operações de reconhecimento, avaliação e coordenação.

O Governo anunciou ontem , e tal como a Rádio Campanário noticiou, o prolongamento “até ao final de domingo” da declaração de situação de alerta em todos os distritos, face ao risco de incêndio rural, apelando ao cumprimento da proibição do uso do fogo.

“As próximas 48 horas continuam a inspirar cuidado, inspiram atenção, vamos manter alguns distritos em alerta vermelho e também outros em alerta laranja. Fruto disso, a decisão foi de prolongar a declaração de situação de alerta a todo território nacional até ao final do dia de domingo”, afirmou a secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, após reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON), na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras.

A declaração de situação de alerta implica a elevação do grau de prontidão e resposta operacional da GNR e da PSP, das equipas de emergência médica, saúde pública e apoio psicossocial e a mobilização em permanência das equipas de sapadores florestais e do Corpo Nacional de Agentes Florestais e dos Vigilantes da Natureza.

Em situação de alerta é proibida a realização de queimadas e o uso de fogo de artifício ou de outros artefactos pirotécnicos e é proibido o acesso, circulação e permanência em espaços florestais “previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios”.

Também não são permitidos trabalhos florestais e rurais com equipamentos elétricos em espaços, como motorroçadoras, corta-matos, destroçadores e máquinas com lâminas ou pá frontal.

 

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