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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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46 Estudantes da Universidade de Évora reforçam monitorização dos contactos dos doentes de Covid-19

São 46 os estudantes da Universidade de Évora (UÉ) que estão já a contribuir para reforçar tanto a monitorização dos contactos dos doentes de Covid-19, como o acompanhamento telefónico a estes doentes, em isolamento nas suas casas. Em causa está um centro de rastreio de contactos posto em funcionamento em tempo recorde, como resposta a um pedido de apoio da ARS Alentejo.

Desde a primeira hora disponível para colaborar com as Autoridades de Saúde, a Universidade de Évora respondeu em tempo recorde à solicitação da Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARS Alentejo) e criou, durante este último fim-de-semana, um espaço onde, em regime de voluntariado, estudantes das licenciaturas em Enfermagem e em Psicologia acompanham diariamente, através de chamada telefónica, as pessoas na região infetadas por SARS-CoV-2 e/ou em isolamento profilático.

Este reforço na vigilância epidemiológica é considerado “fundamental” por Filomena Mendes, Diretora da Escola Superior de Enfermagem de S. João de Deus da academia alentejana por permitir “um acompanhamento mais eficaz por parte das Autoridades de Saúde” e, sobretudo, “muito importante para que as pessoas não se sintam sozinhas e desacompanhadas”. Felismina Mendes fez questão de frisar a recetividade dos estudantes para participar nesta acção “e poderem ajudar neste momento delicado pelo qual estamos a passar”, bem como em receber formação da ARS Alentejo necessária para integrar este grupo.

Pedro Ferreira, médico em Saúde Pública da ARS Alentejo, no Departamento de Saúde Pública e Planeamento, explica em comunicado que, os voluntários são preferencialmente da área da Saúde e devem ter “boa capacidade de comunicação para estabelecer uma relação empática e capaz de transmitir de forma clara um conjunto de recomendações simples mas essenciais”. Quanto ao isolamento profilático “deve garantir-se o mais precocemente possível para se conseguir cortar as cadeias de transmissão”. 

Pode ler-se em comunicado que,Bruno Marques, segundo ano da Licenciatura em Enfermagem, é um dos quarenta e seis voluntários que, em turnos de quatro horas, escuta quem mais precisa. Juntou-se desde a primeira hora a esta iniciativa, adiantando as suas razões “sei que o país precisa de todos e sinto que posso ser útil e aprender mais para o meu futuro profissional” e sublinha que, “na maioria dos casos as pessoas ficam satisfeitas porque percebem que não estão sós e mostram muita gratidão quando nos ouvem”. Pedro Velez, igualmente no segundo ano do curso de Enfermagem, pretendeu ao voluntariar-se “contribuir para uma boa causa e estar mais perto de quem precisa”, sentindo-se preparado para encarar diferentes situações com uma atitude tranquila por forma a conseguir explicar de forma clara as recomendações necessárias.

 

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