12 C
Vila Viçosa
Terça-feira, Abril 23, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

Estremoz aceita competências do património. Presidente diz que “a administração local, quando contratualiza com a central, geralmente sai prejudicada” (c/som)

O Governo tenciona até ao final do ano, ter aprovados 100% dos fundos comunitários no âmbito do Portugal 2020 e 50% executados.

Questionado pela RC sobre a intenção de o Município de Estremoz apresentar candidaturas neste período, o presidente da Câmara Francisco Ramos, garante que o farão “dentro daquelas que são as capacidades financeiras do Município”, considerando a componente nacional destes apoios.

“A imaginação dos autarcas não tem limites, e podia elencar 100 milhões de euros que precisava para Estremoz”, declara quando questionado sobre as áreas em que essas candidaturas poderão incidir.

“Seguramente iremos candidatar mais alguns investimentos, mas sempre em função daquilo a que temos capacidade de responder”
Francisco Ramos

Destaca “a área do património” que “está muito degradada”, mas que é maioritariamente da administração central. Neste âmbito, recorda que o Município de Estremoz aceitou as competências do património, onde se incluem as muralhas, que surgem como o património que requer mais intervenções.

No que concerne a transferências noutras áreas, explica a recusa com o entendimento de que não estão “preparados ainda para ser recetores dessas competências”. Mais aponta “que o envelope financeiro nunca é suficiente”, “porque se já não chega para a central, não vai chegar para a local”.

“A nível do património, apesar de correr esse risco”, aceitaram as competências porque a cidade tem um património muito degradado, facto que não gostam que seja apresentado e notado pelos turistas. “Os municípios são ‘insaciáveis’” no que concerne a investimentos do ponto de vista turístico e cultural, aponta, “porque precisamos sempre de ter mais como chamariz a quem nos visita”.

Também a “substituição de condutas de água é muito importante” para a cidade, onde ocorrem “muitas roturas”, mas são obras apenas exequíveis “se houver financiamento comunitário”.

Populares