Decorreuna tarde de ontem, em Montemor-o-Novo, a apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndio Rurais (DECIR2023), por parte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Central da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
A Rádio Campanário esteve presente e falou com José Daniel Sádio, presidente do Município de Estremoz sobre a corporação que atua na Cidade Branca.
Questionado se essa corporação será o suficiente para a época de incêndios rurais, o presidente do Município de Estremoz referiu que “creio que sim, em Estremoz temos mais que uma força, temos os Bombeiros Voluntários, temos a Cruz Vermelha, temos os Sapadores, temos o Exército, é importante tudo o que tem a ver com a proteção civil e as forças envolvidas, estejam aqui hoje, e que se partilhe aquilo que é a capacidade de resposta de cada concelho e do distrito e acreditamos que, no caso de Estremoz, o dispositivo irá dar resposta. Temos a noção que os tempos são difíceis, as alterações climáticas são evidentes, por vezes surgem cenários imprevisíveis, mas tudo está a ser feito para que consigamos passar por este Verão com a máxima tranquilidade e preparamo-nos para o pior e esperamos o melhor”.
Quanto à mudança de paradigma no combate a incêndios, foi referido o contributo do Regimento de Cavalaria nº3 do Exército, em Estremoz, ao qual José Sádio comentou que “o paradigma mudou, com o envolvimento de várias entidades e também dos meios, os próprios meios são vitais, no caso do RC3, é muito importante para Estremoz, sobretudo na ótica da vigilância e da prevenção. Sabemos que temos ali uma área muito sensível, que é a Serra d’Ossa e, é muito importante termos a participação de todas as forças e também do RC3, que tem a ver com a prevenção”.
Questionado quanto ao apoio prestado pela Câmara Municipal de Estremoz para o combate aos incêndios rurais, o autarca referiu que “a Câmara de Estremoz, ao estar ao lado das corporações, que diariamente asseguram o socorro e a emergência, estamos a apoiá-los naquilo que tem a ver com a capacidade de resposta, com a aquisição de equipamentos, com a monitorização daquilo que são os meios que têm alocados, há um ano foi feito com a Cruz Vermelha, com a atribuição de uma nova ambulância, como fizemos também com a Corporação de Bombeiros Voluntários, ao atribuirmos equipamento de proteção individual, com a aquisição de equipamentos individuais de proteção para os nossos Sapadores e tudo aquilo que é essencial para o seu serviço, esse apoio material para as ações de proteção civil, dá-nos garantias de que em Estremoz estamos mobilizados e que o Município está sempre ao lado daqueles que nos socorrem e consigamos passar esta fase em segurança e não só”.
