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Quarta-feira, Abril 24, 2024

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“A explicação para o aumento do preço está no sobrecusto da incorporação de biocombustível e sobretudo na carga fiscal”

A Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE)  atribui a subida do preço dos combustíveis, em máximos de dois anos, mais ao aumento dos preços antes de impostos e das margens brutas do que ao aumento da fiscalidade.

A entidade realizou uma análise à evolução dos preços e pode concluir que “os preços médios de venda ao público estão em máximos de dois anos, em todos os combustíveis”, uma subida que “é mais justificada pelo aumento dos preços antes de impostos e das margens brutas do que pelo aumento da fiscalidade”.

O estudo “Análise da Evolução dos Preços de Combustíveis em Portugal”, conclui que, “durante os meses críticos da pandemia, os preços médios de venda ao público desceram a um ritmo claramente inferior à descida dos preços de referência”, o que significa que “as margens dos comercializadores atingiram, assim, em 2020, máximos do período em análise”.

Na gasolina, em 23 de março a margem dos comercializadores atingiu 36,8 cêntimos por litro (cts/l), e em 16 de março, o gasóleo, 29,3 cts/l.

Segundo a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas, “especula-se bastante porque é que estando a cotação do petróleo e dos refinados muito abaixo dos valores de pico de 2008, os preços de venda nas bombas são superiores a esse período”. De acordo com dois gráficos que detalham os preços nas semanas de 07 de julho de 2008 e de 28 de junho de 2021, a associação conclui que “a explicação para o aumento do preço está no sobrecusto da incorporação de biocombustível e sobretudo na carga fiscal” (ISP – Imposto Sobre Produtos Petrolíferos e ao IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado).

Fonte: RTP

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