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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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“A pandemia COVID-19 não passou e devemos estar em alerta em todos os momentos para que não apareça qualquer tipo de surpresa”, alertou Nuno Mocinha (c/som)

O Presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, reuniu-se esta segunda-feira, no Centro de Negócios Transfronteiriços, com as IPSS do concelho, que contou também com as presenças dos responsáveis das forças de segurança, do delegado de saúde e do coordenador municipal de Proteção Civil, sobre a evolução dos números da pandemia COVID-19 e para chamar a atenção para comportamentos desaconselhados.

Em declarações aos jornalistas após a reunião, o autarca apelou à população elvense para continuar a respeitar todas as medidas de prevenção da COVID-19. Nuno Mocinha alertou que “a pandemia COVID-19 não passou e devemos estar em alerta em todos os momentos para que não apareça qualquer tipo de surpresa, dado que existe a sensação que o desconfinamento é sinal de que as coisas já passaram. E efetivamente ainda não passou”.

“Mais uma vez o que quisemos foi pedir a compreensão de todos, mais um esforço adicional ao que já tem vindo a ser feito e que eu reconheço todos os dias, mas que é preciso estarmos muito atentos e também transferir isto um pouco para a cidade, que no geral tem tido uma atitude espetacular, mas que nestas últimas semanas parece que no fundo desconfinou por completo e não pode ser. Eu queria pedir a todos os elvenses que continuassem a ter as mesmas medidas de proteção, aquelas básicas que todos nós sabemos, da máscara, da desinfeção das mãos de forma continua e que estejamos atentos a todos os nossos movimentos, para evitarmos que o nosso concelho tivesse mais casos de infeção”, frisa Nuno Mocinha.

O edil deixou um apelo especial aos jovens, que considera “um grupo de risco”: “Há sempre aquela tendência do abraço, mas agora esse abraço tem de ser à distância. Podem conviver na mesma, mas com a devida distância social e que tenham cuidado também com as suas famílias, porque às vezes sem querer, estamos com alguém que já não vemos há muito tempo, a pessoa é assintomática e nós não notamos que é portadora do vírus e nem a própria pessoa sabe que está infetada e, sem querer, podemos contaminar a nossa família e toda uma comunidade. É isto que eu quero de alguma forma evitar”.

Nuno Mocinha falou ainda sobre a reabertura das fronteiras, no final do mês de junho, pedindo “um olhar redobrado e cumprir as medidas que nos são solicitadas pela DGS e não apontar o dedo. Será sempre as consequências das nossas atitudes. Se nós nos protegermos, não quer dizer que não possamos vir a ficar infetados. Mas com certeza absoluta que temos menos probabilidade de sermos contagiados”.

O autarca referiu que na reunião com as IPSS do concelho, “houve um reforço da sensibilização e por outro lado houve a disponibilização por parte da Câmara de agentes da Proteção Civil, para poderem colaborar de forma direta, de irem aos Lares darem um apoio em termos daquilo que são as medidas de proteção, verificar se efetivamente elas estão posicionadas da melhor forma no que toca às visitas, no que toca à rotina própria da instituição. Por outro lado, houve também disponibilização da parte da autarquia em continuar a apoiar as instituições com os equipamentos de proteção individual, nomeadamente no que toca às máscaras, neste caso agora as reutilizáveis que a camara municipal adquiriu para os desfavorecidos e que vai disponibilizar ás juntas de freguesia para que as possa fazer chegar a essas pessoas, mas também a estas instituições”.

Sobre um possível encerramento dos Lares de Idosos às visitas, o autarca diz que “isso cabe a cada lar decidir. Quem dá as instruções é a DGS e ela não deu nenhuma para de uma forma genérica os lares voltassem a cancelar as visitas aos utentes. Aquilo que ficou vincado nesta reunião é que não vamos nem condenar um lar que não feche as visitas nem vamos condenar um lar que feche as visitas. Cada um sabe as condições que pode ter e mais vale, se não tiver todas as condições necessárias, que trave um pouco as visitas, embora criando outro tipo de mobilidade paras as visitas, como as videoconferências ou via telefónica, do que depois se lamentar que o vírus entrou numa instituição e recordo que cada vez que o vírus entra no lar, o que a estatística nos diz, é que há mortes. E é isso que queremos evitar a todo o custo”.

Relativamente a um possível encerramento dos equipamentos municipais caso a situação piore, Nuno Mocinha referiu que “isso não foi abordado. Estou convencido que estas reuniões servem efetivamente para não baixar a guarda, de continuarmos todos ativos para evitar que essa situação aconteça”.

O presidente da autarquia informou ainda que, até esta segunda-feira, “o concelho de Elvas teve 11 casos de COVID-19”. Quanto ao número de recuperados, diz que “isso é com as Autoridades de Saúde. Há no fundo um compromisso meu que só me refiro a casos positivos”.

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